A inovação não-produto e a internacionalização

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mendes, Marco Gameiro
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/10237
Resumo: O presente estudo analisa a relação entre a Inovação e a Internacionalização. O ambiente em que as organizações operam exige a expansão a novos mercados e pressiona as organizações a procurarem vantagens competitivas indo além de uma simples estratégia de competição baseada no custo/preço. É neste contexto que a Inovação se afirma como factor incontornável em todas as áreas da estratégia organizacional. Recorrendo a dados relativos a 16 622 organizações e recolhidos pelas versões de 2008, 2010 e 2012 do Community Innovation Survey (CIS), a análise foi realizada em duas vertentes: uma mais generalista e outra seccionando a amostra em concordância com o nível de Intensidade Tecnológica / de Conhecimento dos sectores de actuação das organizações. O método estatístico utilizado foi o coeficiente de correlação de Pearson. A principal conclusão é de uma relação positiva entre as Inovações de Processos, Organizacional e de Marketing e as exportações. Esta relação mantém-se independentemente do nível de Intensidade Tecnológica / de Conhecimento do sector de actuação das organizações. Contudo, recomenda-se cautela na interpretação dos resultados, considerando a natureza dicotómica das variáveis utilizadas e o desfasamento temporal entre a implementação de uma inovação e o seu impacto. Observou-se também uma predominância da implementação de Inovações de Processos sobre os outros dois tipos. É da opinião dos autores que o estado da arte beneficiaria de estudos complementares à relação aqui comprovada, numa óptica quantitativa. Simultaneamente, recomendamos a identificação dos casos transversalmente às versões do CIS, possibilitando análises correlacionais desfasadas.
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