Hemangioma Perianal Ulcerado: Caso Clínico
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.25754/pjp.2004.4988 |
Resumo: | Os hemangiomas são os tumores de partes moles mais frequentes em Pediatria e, apesar da sua natureza benigna, podem causar compromisso funcional ou desfiguração permanente. A ulceração é a sua complicação mais comum, podendo ser extremamente dolorosa e acarretar o risco de infecção, hemorragia e cicatriz. A melhor abordagem terapêutica destas lesões permanece controversa. Os autores relatam o caso de uma lactente do sexo feminino com 2 meses de idade, que apresentava úlceras profundas envolvendo as regiões glúteas e perianal, sem atingimento da mucosa anor-rectal, com cerca de 25 dias de evolução. Na altura do nascimento, era apenas visível uma mácula vermelha escura nessa região, com cerca de 1 cm de maior diâmetro. Foi instituída terapêutica sistémica com corticóides, pensos hidrocolóides, algaliação e rigorosas medidas de higiene local, com boa resposta clínica, verifícando-se redução gradual do tamanho das úlceras cutâneas, com formação de tecido de granulação. Ao fim de pouco mais de dois meses de tratamento ocorreu cicatrização completa das lesões, com reaparecimento do hemangioma. Palavras-chave: Hemangioma; Complicações; Perianal; Ulceração; Terapêutica. |
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Hemangioma Perianal Ulcerado: Caso ClínicoCase reportsOs hemangiomas são os tumores de partes moles mais frequentes em Pediatria e, apesar da sua natureza benigna, podem causar compromisso funcional ou desfiguração permanente. A ulceração é a sua complicação mais comum, podendo ser extremamente dolorosa e acarretar o risco de infecção, hemorragia e cicatriz. A melhor abordagem terapêutica destas lesões permanece controversa. Os autores relatam o caso de uma lactente do sexo feminino com 2 meses de idade, que apresentava úlceras profundas envolvendo as regiões glúteas e perianal, sem atingimento da mucosa anor-rectal, com cerca de 25 dias de evolução. Na altura do nascimento, era apenas visível uma mácula vermelha escura nessa região, com cerca de 1 cm de maior diâmetro. Foi instituída terapêutica sistémica com corticóides, pensos hidrocolóides, algaliação e rigorosas medidas de higiene local, com boa resposta clínica, verifícando-se redução gradual do tamanho das úlceras cutâneas, com formação de tecido de granulação. Ao fim de pouco mais de dois meses de tratamento ocorreu cicatrização completa das lesões, com reaparecimento do hemangioma. Palavras-chave: Hemangioma; Complicações; Perianal; Ulceração; Terapêutica.Sociedade Portuguesa de Pediatria2014-09-03info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://doi.org/10.25754/pjp.2004.4988por2184-44532184-3333Silva, Marta JoãoTeixeira, Maria do CarmoCunha, Ana PaulaLisboa, Carmeminfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-08-03T02:55:15Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/4988Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:24:36.469249Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Os hemangiomas são os tumores de partes moles mais frequentes em Pediatria e, apesar da sua natureza benigna, podem causar compromisso funcional ou desfiguração permanente. A ulceração é a sua complicação mais comum, podendo ser extremamente dolorosa e acarretar o risco de infecção, hemorragia e cicatriz. A melhor abordagem terapêutica destas lesões permanece controversa. Os autores relatam o caso de uma lactente do sexo feminino com 2 meses de idade, que apresentava úlceras profundas envolvendo as regiões glúteas e perianal, sem atingimento da mucosa anor-rectal, com cerca de 25 dias de evolução. Na altura do nascimento, era apenas visível uma mácula vermelha escura nessa região, com cerca de 1 cm de maior diâmetro. Foi instituída terapêutica sistémica com corticóides, pensos hidrocolóides, algaliação e rigorosas medidas de higiene local, com boa resposta clínica, verifícando-se redução gradual do tamanho das úlceras cutâneas, com formação de tecido de granulação. Ao fim de pouco mais de dois meses de tratamento ocorreu cicatrização completa das lesões, com reaparecimento do hemangioma. Palavras-chave: Hemangioma; Complicações; Perianal; Ulceração; Terapêutica. |
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