Rinite alérgica : tratamento e qualidade de vida

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Domingues, Kevin
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10316/79511
Resumo: Trabalho final de mestrado integrado em Medicina àrea científica de Imunoalergologia, apresentado à Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
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spelling Rinite alérgica : tratamento e qualidade de vidaRinite alérgicaetiologia,fisiopatologiadiagnósticoqualidade de vidaperturbações no sonoTrabalho final de mestrado integrado em Medicina àrea científica de Imunoalergologia, apresentado à Faculdade de Medicina da Universidade de CoimbraA prevalência das doenças alérgicas tem sofrido um acréscimo global significativo, nomeadamente a rinite alérgica, sendo que as últimas estimativas apontam para 500 milhões de indivíduos afectados. Trata-se de uma patologia do foro nasal, relacionada com a exposição a alergénios e um processo mediado por IgE, caracterizada por sintomas como esternutos, rinorreia, congestão e prurido nasais. O objectivo deste artigo é, de acordo com o estado da arte actual, descrever uma doença que afecta 25% da população portuguesa, sublinhando a sua abordagem terapêutica e o seu impacto na qualidade de vida dos indivíduos. Descrita pela primeira vez por John Bostock, em 1819, o conhecimento sobre esta doença respiratória crónica tem evoluído ao longo dos anos. Sabe-se actualmente que a base fisiopatológica da doença consiste na sensibilização do indivíduo a um ou vários alergénios, sendo os mais comuns os pólenes de ervas e de árvores, os ácaros do pó da casa, o pêlo de animais, e alguns fungos. A rinite alérgica encontra-se associada a condições co-mórbidas como a asma (sendo um factor de risco para o seu desenvolvimento), conjuntivite, sinusite, otite serosa e perturbações do sono. A sua classificação depende da frequência (intermitente ou persistente) e da severidade dos sintomas (ligeira ou moderada/grave). O diagnóstico é habitualmente fundamentado na clínica, embora a realização de testes cutâneos seja importante na definição dos alergénios implicados na doença. O tratamento inclui a evicção destes e o controlo sintomático com recurso a tratamento farmacológico e, em casos seleccionados, a imunoterapia. Estão disponíveis fármacos com distintos mecanismos de acção e consequentemente diferente eficácia na sintomatologia, devendo a sua prescrição ser adaptada ao doente. Os corticóides intranasais assumem-se como o tratamento preferencial, com alta eficácia e relativamente poucos efeitos secundários. A imunoterapia tem o objectivo de modificar a resposta imunológica do indivíduo ao futuro contacto com o respectivo alergénio, havendo consequentemente redução dos sintomas. A qualidade de vida dos indivíduos é prejudicada pela doença, estando descritas alterações do humor, alterações na função cognitiva, fadiga e diminuição na produtividade laboral e escolar. A rinite alérgica é uma patologia bastante comum mas com forte impacto na vida do indivíduo. No entanto, é hoje possível efectuar um tratamento eficaz e satisfatório para o doente, atenuando o seu impacto na qualidade de vida.The prevalence of allergic diseases has undergone a significant global increase, namely allergic rhinitis, with the latest estimates showing that 500 million people are affected. It is a disease of the nose, related to the exposure to allergens and to a IgE-mediated process, being characterized by sneezing, rhinorrhea, nasal congestion and itching. This review aims to, according to the state of the art, describe a disease that affects 25% of the portuguese population, focusing on its therapeutic approach and its impact on the quality of life. First described by John Bostock, in 1819, the knowledge about this chronic respiratory disease has evolved over the years. It is now known that its pathophysiological basis is the sensibilization of the individual to one or multiple allergens, most commonly grass and tree’s pollens, house dust mites, pet hair and some fungi. Allergic rhinitis is associated with co-morbid conditions such as asthma (being a risk factor for its development), conjunctivitis, sinusitis, serous otitis and sleep disturbances. Its classification depends on the frequency (intermittent or persistent) and the severity of symptoms (mild or moderate/severe) The diagnosis is usually clinical, although skin testing is important in the definition of the allergens implicated in the disease. Treatment includes their avoidance and the control of symptoms with the use of pharmacological treatment and, in selected cases, immunotherapy. The available drugs have different mechanisms and hence different effectiveness on the symptoms, therefore its prescription must be adapted to the patient. Intranasal corticosteroids are the preferred drugs, with high efficacy and relatively few side effects. Immunotherapy aims to modify the immune response to future contact with the respective allergen, with consequent reduction of symptoms. Patient’s quality of life is affected by the disease, with mood changes, changes in cognitive function, fatigue and decreased work and school productivity described. Allergic Rhinitis is a fairly common pathology but has a strong impact in the quality of life of the individual. Nevertheless, it is now possible to provide an effective and satisfactory treatment to the patient, attenuating its impact on the quality of life.2012-02info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/79511http://hdl.handle.net/10316/79511porDomingues, Kevininfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-05-25T09:31:45Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/79511Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:02:11.405116Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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