O saber nos labirintos do poder
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10362/139735 |
Resumo: | A primeira metade do século XX foi globalmente marcada por uma vaga nacionalista que não deixou a ciência incólume. As iniciativas de bloqueio de algumas “ciências nacionais” (em particular a ciência oriunda da Alemanha) e as ruidosas discussões que então inundaram o espaço público ocidental constituem marcas ineludíveis das transformações radicais que o saber, o poder e a relação entre ambos então conheceram. O artigo explora, com base na literatura histórica da época, a crescente politização do discurso científico na primeira metade do século XX. É dada especial atenção ao período entreguerras, à (re)fundação, após 1918, dos organismos científicos internacionais sediados na Europa (como o International Research Council), e à proibição, em 1937, da revista Nature na Alemanha nazista. The first half of the twentieth century was marked globally by a nationalist shift, which also affected science. The initiatives to block some “national science” (especially from Germany) and the discussions that flooded Western public space are hallmarks of the radical transformations that knowledge and power underwent at the time. Based on historical literature from the time, the article explores the growing polarization of scientific discourse in the first half of the twentieth century. Special attention is given to the interwar period, the (re)founding (after 1918) of international scientific organisms based in Europe (like the International Research Council), and the prohibition of the journal Nature in Nazi Germany in 1937. |
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O saber nos labirintos do poderKnowledge in the labyrinths of powerEurope and the (inter)nationalization of science in the first half of the twentieth centuryA Europa e a (inter)nacionalização da ciência na primeira metade do século XXnazismoInternacionalismoNacionalismoEntreguerrasHistória da ciênciaNazismInternationalismNationalismInterwar periodHistory of scienceHistoryA primeira metade do século XX foi globalmente marcada por uma vaga nacionalista que não deixou a ciência incólume. As iniciativas de bloqueio de algumas “ciências nacionais” (em particular a ciência oriunda da Alemanha) e as ruidosas discussões que então inundaram o espaço público ocidental constituem marcas ineludíveis das transformações radicais que o saber, o poder e a relação entre ambos então conheceram. O artigo explora, com base na literatura histórica da época, a crescente politização do discurso científico na primeira metade do século XX. É dada especial atenção ao período entreguerras, à (re)fundação, após 1918, dos organismos científicos internacionais sediados na Europa (como o International Research Council), e à proibição, em 1937, da revista Nature na Alemanha nazista. The first half of the twentieth century was marked globally by a nationalist shift, which also affected science. The initiatives to block some “national science” (especially from Germany) and the discussions that flooded Western public space are hallmarks of the radical transformations that knowledge and power underwent at the time. Based on historical literature from the time, the article explores the growing polarization of scientific discourse in the first half of the twentieth century. Special attention is given to the interwar period, the (re)founding (after 1918) of international scientific organisms based in Europe (like the International Research Council), and the prohibition of the journal Nature in Nazi Germany in 1937.Secção de Estudos Alemães (SEA)Instituto de Estudos de Literatura e Tradição (IELT - NOVA FCSH)Centro de Estudos Ingleses de Tradução e Anglo-portugueses (CETAPS)RUNClara, Fernando2022-06-09T22:22:11Z20222022-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article20application/pdfhttp://hdl.handle.net/10362/139735por0104-5970PURE: 44497333https://doi.org/10.1590/S0104-59702022000200008info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-03-11T05:16:57Zoai:run.unl.pt:10362/139735Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T03:49:29.806835Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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A primeira metade do século XX foi globalmente marcada por uma vaga nacionalista que não deixou a ciência incólume. As iniciativas de bloqueio de algumas “ciências nacionais” (em particular a ciência oriunda da Alemanha) e as ruidosas discussões que então inundaram o espaço público ocidental constituem marcas ineludíveis das transformações radicais que o saber, o poder e a relação entre ambos então conheceram. O artigo explora, com base na literatura histórica da época, a crescente politização do discurso científico na primeira metade do século XX. É dada especial atenção ao período entreguerras, à (re)fundação, após 1918, dos organismos científicos internacionais sediados na Europa (como o International Research Council), e à proibição, em 1937, da revista Nature na Alemanha nazista. The first half of the twentieth century was marked globally by a nationalist shift, which also affected science. The initiatives to block some “national science” (especially from Germany) and the discussions that flooded Western public space are hallmarks of the radical transformations that knowledge and power underwent at the time. Based on historical literature from the time, the article explores the growing polarization of scientific discourse in the first half of the twentieth century. Special attention is given to the interwar period, the (re)founding (after 1918) of international scientific organisms based in Europe (like the International Research Council), and the prohibition of the journal Nature in Nazi Germany in 1937. |
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