VARIAÇÃO NA PERCENTAGEM DE ESPERMATOZÓIDES COM FORMAS ANORMAIS EM RAÇAS DE TOUROS USADAS EM PORTUGAL E SUA VALORIZAÇÃO NA SELEÇÃO DE REPRODUTORES
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10174/7441 |
Resumo: | A avaliação da percentagem de formas anormais de espermatozóides (spz) constitui um dos critérios possíveis de reprovação aquando da realização de exame andrológico a touros (Higdon III et al., 2000). Para a aprovação de um touro reprodutor, recomenda-se que as formas anormais sejam inferiores a 30%, pela influência que este parâmetro tem na fertilidade (Chenoweth et al.,1993, Amann et al., 2000, Thundathil et al., 1999). Estão descritas diferenças inter-raciais e entre grupos genéticos em vários parâmetros reprodutivos (Moraes et al. 1998) e, no caso específico das alterações morfológicas dos spz, sabe-se que, além do efeito ambiental, podem também estar associadas a efeitos genéticos (Chenoweth, 2005). Vários autores (citados por Silva et al., 2012) referem heritabilidades entre 0,23 e 0,33 para a presença de defeitos espermáticos. É pois importante ter em conta este parâmetro quer para a selecção de animais (pelo progresso genético que pode proporcionar) quer para a validação dos critérios de classificação de animais de raças distintas durante o exame andrológico. Neste trabalho avaliaram-se parâmetros microscópicos do sémen de 6 raças de touros utilizadas em Portugal, decorrentes da avaliação andrológica a 184 animais, em resposta à solicitação dos produtores. Os resultados revelam diferenças altamente significativas (p<0,01) entre raças no que se refere à percentagem de formas anormais de spz e este valor é influenciado também pela pontuação de condição corporal dos animais. Em relação aos outros parâmetros avaliados há também influência da raça nos valores de motilidade individual do sémen (p<0,05). Estes resultados demonstram que, nas raças de touros utilizadas em Portugal, existem variações altamente significativas na percentagem de spz com formas anormais e isto deverá ser acautelado na seleção dos reprodutores de cada raça. Seria importante dispor de informação mais alargada sobre estes valores, quer a nível nacional quer internacional, como forma de padronizar cada uma das raças em causa. |
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