Símbolos de morte em espaços de vida! Sobre a presença de placas de xisto gravadas em povoados do Alto Alentejo, no contexto do Sudoeste peninsular

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Andrade, Marco António
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Costeira, Catarina, Mataloto, Rui
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/31784
Resumo: Como típico artefacto votivo das comunidades megalíticas do Neolítico final/Calcolítico inicial do Sudoeste peninsular, as placas de xisto gravadas surgem maioritariamente em contextos funerários balizados entre os últimos séculos do 4º e os primeiros do 3º milénio a.n.e. Contudo, estes artefactos surgem igualmente em espaços de evidente carácter habitacional, em povoados de tipologia diversa, com datações radicarbónicas que os enquadram entre o último quartel do 4º e a segunda metade do 3º milénio a.n.e. Usando, como case study, diversos sítios do Alto Alentejo, pretende-se avançar com algumas linhas interpretativas sobre a presença destes artefactos em contextos habitacionais – debatendo questões como a existência de áreas efectivas de produção em espaços intra-habitat (ateliers) ou a recuperação de artefactos e sua reintrodução em áreas habitacionais (como relíquias, entendidos no quadro de novas concepções simbólicas), possivelmente recuperados no âmbito do reuso de monumentos megalíticos, prática atestada no Sudoeste peninsular durante todo o 3º milénio a.n.e., e mesmo no seguinte.
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