EmoJar: Collecting and Reliving Memorable and Emotionally Impactful Digital Content

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carvalho, Pedro André Canelas de
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/41531
Resumo: Tese de mestrado, Informática, Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências, 2019
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spelling EmoJar: Collecting and Reliving Memorable and Emotionally Impactful Digital ContentConteúdos DigitaisBem-estarEmoçõesHappinessJarAutorrelatoTeses de mestrado - 2019Departamento de InformáticaTese de mestrado, Informática, Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências, 2019Nowadays, the consumption of digital content occupies a significant part of our days. Indeed, accessing and promptly consuming a wide variety of digital content – ranging from video and audio, to images and text – has never been easier, with the proliferation of new technological solutions (among which smartphones and tablets naturally stand out), the availability of countless applications and platforms for accessing digital content, and the democratisation of the Internet all having contributed to this. In addition to promoting and supporting cognition, learning, and creative thinking, contributing to our productivity, and playing a very significant role in what our daily entertainment is concerned, digital content is highly capable of evoking a wide range of emotions, of regulating and improving our mood, of helping us become more aware of our emotions, and of fostering positive attitudes, all of which positively contribute to our psychological wellbeing and quality of life. Although digital content has all this potential – that of being emotionally impactful and capable of promoting and supporting the psychological wellbeing of those who consume it – few applications and platforms are dedicated to exploring it, with even fewer offering its users the means and mechanisms by which they may describe and later understand what has made a given digital content memorable, emotionally impactful, and capable of promoting one’s psychological wellbeing. In that sense, this work will address the consumption of digital content, the experience of emotions, and the ways in which both relate and contribute to the psychological wellbeing of individuals, and then propose and describe the emoJar system, which was designed based on the Happiness Jar concept (where we have a jar in which we place small pieces of paper describing things that made us feel happy, proud, or grateful, to be later recalled), and developed as an extension to the Media4WellBeing application that allows its users to not only collect and later reexperience digital content that they have considered memorable and that has positively contributed to their psychological wellbeing, but also makes it possible for them to describe, recall, relive, and above all understand what emotions (recognized through the optional use of physiological sensors, and/or through self-report) were experienced throughout said digital content’s consumption and why. Throughout this document, we will present a set of studies, concepts, applications, and platforms that have somehow inspired the design and development of the emoJar system, whose user evaluation results were very encouraging (with the proposed solution having been praised for its usability, usefulness, satisfaction, and ease of use, and seen as appealing and possessing certain ergonomic and hedonic qualities) and gave us a clear idea of the aspects that should be improved and explored. In the future, we expect to evolve this work’s concepts and mechanisms even further, always with the ultimate goal of contributing to individuals’ development and psychological wellbeing (a goal that is aligned with those of Positive Psychology and Positive Computing, two scientific fields that informed the development of this work).Atualmente, o consumo de conteúdos digitais ocupa uma parte significativa dos nossos dias. De facto, aceder e prontamente consumir uma grande variedade de conteúdos digitais – desde vídeo (do mais pequeno clipe, ao mais longo e elaborado filme) e áudio (desde podcasts, a audiolivros e música), a imagens (como “memes”, GIF’s animados, e fotografias de situações, pessoas, e paisagens deslumbrantes) e texto (factual ou literário) – nunca foi tão fácil, tendo para tal contribuído a proliferação de novas soluções tecnológicas (entre as quais naturalmente se destacam os smartphones e tablets), a disponibilização de inúmeras aplicações e plataformas de acesso a conteúdos digitais (como o YouTube e o Spotify, no caso do vídeo e áudio, respectivamente), e a democratização da Internet. Para além de reconhecidamente promoverem e suportarem a cognição, aprendizagem, e pensamento criativo, de contribuírem para a nossa produtividade, e de terem um papel muito significativo no que ao nosso entretenimento diário respeita, os conteúdos digitais são altamente capazes de despertar em nós uma panóplia de emoções, de regular e melhorar o nosso humor, de nos tornar mais conscientes das nossas emoções, e de fomentar atitudes positivas, aspectos que contribuem positivamente para o nosso bem-estar psicológico e qualidade de vida. Apesar dos conteúdos digitais terem todo este potencial – o de serem emocionalmente impactantes e capazes de promover e dar suporte ao bem-estar psicológico de quem os consome – poucas são as aplicações e plataformas que se dedicam a explorá-lo, e ainda menos são aquelas que oferecem aos seus utilizadores os meios e mecanismos necessários para descrever e mais tarde entender o que tornou um determinado conteúdo digital memorável, emocionalmente impactante, e promotor do seu bem-estar psicológico. Nesse sentido, neste trabalho abordaremos o consumo de conteúdos digitais, a experiência de emoções, e a forma como ambos se relacionam e contribuem para o bem-estar psicológico de um indivíduo, para de seguida propor e descrever o sistema emoJar, que foi projectado tendo como base o conceito da Happiness Jar (em que temos uma jarra na qual depositamos pequenos papelinhos que essencialmente descrevem coisas que nos fizeram sentir felizes, orgulhosos, ou gratos, para mais tarde recordar), e desenvolvido como uma extensão à aplicação Media4WellBeing para permitir que os seus utilizadores, para além de coleccionarem para mais tarde voltarem a experienciar conteúdos digitais que tenham considerado memoráveis e que tenham positivamente contribuído para o seu bem-estar psicológico, possam também descrever e mais tarde recordar, reviver, e sobretudo entender que emoções (reconhecidas através do uso opcional de sensores fisiológicos, e/ou por via do autorrelato) foram experienciadas aquando do seu consumo e porquê. De uma forma muito concreta e sucinta, no primeiro capítulo do presente documento, começaremos por apresentar: 1) o que motivou o desenvolvimento deste trabalho e da solução proposta; 2) que objectivos é que nos propusemos a atingir com a solução concebida; 3) em que contextos é que este trabalho e a solução proposta se inserem; 4) qual é o nosso contributo para o estado da arte; 5) que planeamento é que seguimos para desenvolver este trabalho e a solução proposta; e 6) de que forma é que este trabalho se encontra organizado. No segundo capítulo, passaremos em revista um conjunto de estudos e conceitos relacionados com o tema deste trabalho, tratando para o efeito tópicos como: 1) o bem estar, as suas dimensões (objectiva e subjectiva), as áreas científicas que directa ou indirectamente dele se ocupam (como a Psicologia Positiva, a Computação Positiva, e a Computação Afectiva), o que é e em que consiste a Happiness Jar, e que impacto é que esta e os conteúdos digitais podem ter no bem-estar; 2) a história, definições, e especificidades das emoções; 3) os modelos emocionais existentes e mais relevantes, devidamente categorizados e ilustrados; 4) as associações que se fazem entre cores e emoções; 5) as diferentes formas que temos de experienciar, expressar, e reconhecer emoções; e 6) o que são, e que uso pode ser feito de sensores fisiológicos e, em seu complemento ou alternativa, de sensores de dispositivos móveis (i.e., smartphones e tablets). No terceiro capítulo, faremos um levantamento das ferramentas, aplicações, plataformas, e trabalhos que já existem e estão relacionados com o nosso (não só a fim de destacar as várias contribuições feitas pelos investigadores que nos antecederam, como também para colocar as nossas próprias contribuições no contexto adequado), desta feita cobrindo: 1) as plataformas que dão acesso a uma imensa e variada quantidade de conteúdos digitais, devidamente categorizadas por vídeo (Netflix, TED.com, Vimeo, e YouTube), áudio (Spotify, sendo feita alusão a plataformas similares), e imagem (Flickr e Pinterest); 2) aplicações que exploram a dimensão emocional dos conteúdos digitais (iFelt, MovieClouds, As Music Goes By, e Media4WellBeing); e 3) e as aplicações que se relacionam com o projecto da Happiness Jar (The Gratitude Jar, The Happiness Jar, HappiJar, e Cove). No quarto capítulo, faremos uma apresentação de alto nível (i.e., daquilo que é imediatamente visível) do sistema emoJar, começando por descrever os requisitos funcionais e não-funcionais definidos, passando de seguida pela descrição do processo de desenho da interface, e concluindo com a apresentação de cada página e elemento que compõe este sistema. No quinto capítulo, mergulhamos nas águas profundas do desenvolvimento e implementação do sistema emoJar e das suas funcionalidades, começando por discutir as ferramentas e tecnologias utilizadas, seguindo para a sua arquitectura e modelo de dados, e finalmente discutindo a implementação das funcionalidades mais relevantes de cada página apresentada no capítulo anterior. Ao longo de todo este capítulo (e no decorrer do próximo também), descrevem-se os vários desafios com que nos deparámos, as decisões que se tiveram de tomar em função desses desafios, e reconhecem-se pelo caminho algumas das limitações do sistema, decorrentes da falta de familiaridade com certas tecnologias, da falta de tempo, e de outros constrangimentos que se impuseram e que não tivemos como antecipar ou sequer controlar. No final deste capítulo, apresentam-se algumas métricas relacionadas com a implementação deste sistema (nomeadamente, a quantidade de linhas de código que foram escritas em cada ficheiro que o compõe), bem como o esforço que foi feito para que, de futuro, seja fácil manter, melhorar, e sobretudo perceber o que cada componente do sistema faz e como funciona. No sexto e penúltimo capítulo, esclarecemos os objectivos da avaliação que foi feita com utilizadores. Descrevemos também todos os passos que se seguiram e tarefas que se realizaram (um total de 10, descritas no presente documento e também num guião que se encontra anexado no final do mesmo) para que, junto destes mesmos utilizadores, nos fosse possível aferir a usabilidade, utilidade, satisfação, e facilidade de uso percebida de cada página e componente do sistema emoJar. Quanto aos resultados da avaliação (bastante encorajadores, tendo a solução proposta sido enaltecida pelo seu conceito, e vista como apelativa e detentora de certas qualidades ergonómicas e hedónicas), esses são apresentados primeiro por extenso e ao detalhe na sua respectiva secção, e mais tarde resumidos ao essencial em duas tabelas. No sétimo e último capítulo, apresentamos a conclusão deste trabalho, e que desenvolvimentos futuros temos planeados para a solução proposta. Estes desenvolvimentos futuros passam, no fundo, por corrigir e melhorar algumas das principais lacunas do nosso sistema, e por levar os conceitos e mecanismos que nele foram explorados mais além, sempre com o objectivo último de contribuir para o desenvolvimento e bem-estar psicológico dos seus utilizadores (objectivo esse que se alinha com os da Psicologia Positiva e da Computação Positiva, duas áreas científicas que informaram o desenvolvimento deste trabalho).Chambel, Maria Teresa Caeiro, 1965-Repositório da Universidade de LisboaCarvalho, Pedro André Canelas de2020-02-03T15:29:03Z201920192019-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/41531TID:202388247enginfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:41:02Zoai:repositorio.ul.pt:10451/41531Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:54:46.733446Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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