FORÇAS E PROCESSOS DE RESILIÊNCIA EM FAMÍLIAS COM FILHOS ADOLESCENTES: UM CONTRIBUTO DO ENFERMEIRO ESPECIALISTA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sanches, Carla I Q
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10314/8482
Resumo: A adolescência traz consigo novos desafios, com repercussões no quotidiano das famílias, que vêm alterar as suas dinâmicas familiares e levam a constantes desafios e consequentes ajustes nas relações inter-famliliares. O objetivo deste estudo é analisar as características dos pais e dos adolescentes que estão relacionadas com as forças e processos de resiliência das famílias com filhos adolescentes. Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo e correlacional cuja recolha de dados foi realizada online através da aplicação de um questionário sociodemográfico, do questionário de Forças Familiares (Melo & Alarcão, 2011) e da Escala de Avaliação da Comunicação na Parentalidade (COMPA-P) (Portugal & Alberto, 2014). A amostra é constituída por pais com filhos adolescentes entre os 14 e os 17 anos. Verificou-se que as variáveis sociodemográficas familiares não se encontravam associadas aos processos de resiliência familiar. Em relação à comunicação parental, constatou-se uma relação positiva e significativa entre as suas dimensões e as dimensões do questionário de Forças Familiares. Quanto às características do adolescente, concluiu-se que o estado de saúde do adolescente estava positivamente associado aos processos de resiliência familiar. O modelo de regressão realizado demonstra que o estado de saúde do adolescente, assim como as dimensões da metacomunicação e confiança/partilha de progenitores para com os filhos, constituem fatores explicativos das forças e processos de resiliência familiar. Se os enfermeiros conhecerem as forças e os processos de resiliência das famílias, conseguirão mais facilmente desenvolver respostas adaptadas e adequadas a cada família no sentido de promover a resiliência familiar, uma vez que esta tem impacto na saúde e no bem-estar dos membros da família e na própria família enquanto sistema.
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