Comércio de répteis exóticos: as suas implicações para a conservação da natureza

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Melo, Jessica Ramos
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10174/18610
Resumo: O comércio de espécies selvagens tem crescido bastante ao longo das últimas décadas. Atualmente é considerado o quarto maior tráfico ilegal no mundo, logo seguido da transação de drogas, de armas e de humanos. Estima-se que o comércio de espécies selvagens pode ultrapassar os 12 milhões de euros por ano na UE. Abrange tanto as plantas como os animais vivos; mas, nestes últimos, incluem-se também os seus derivados, tais como sejam as peles, os ossos, alimento, entre outros. O uso das espécies selvagens é bastante vastos, as espécies são utilizadas para alimentação, uso medicinal, investigação científica, comércio de peles, alimentação e o mais comum é para animais de estimação. As espécies exóticas muitas vezes tornam-se espécies exóticas invasoras, começam a ser um perigo para a biodiversidade e para as espécies nativas. O processo de invasão apresenta-se por quatro fases: dispersão ou transporte, estabelecimento, naturalização e por fim dispersão geográfica e/ou invasão. Vários são os mecanismos para combater as espécies exóticas invasoras, sendo que o mecanismo mais radical a erradicação de espécimes. Em Lisboa, estão descritas três espécies exóticas invasoras: a tartaruga da Florida Trachemys scripta, a tartaruga de Nelson Pseudemys nelsoni e a tartaruga corcunda do Mississipi Graptemys pseudogeographica; ABSTRACT: The wildlife trade is growing fast over the last decades. It is now considered the fourth largest illegal trade in the world, followed by the drugs, weapons and humans. It is estimated that trade with species can exceed 12 million € per year in the EU. This trade comprises plants or live animals; but also is derivatives, such as skins, bones, food, and others. The use of wildlife is diverse, can be for food, medical, scientific research, trade of skins, but the most common is for pets. Alien species can become invasive alien species and so they become a threat to biodiversity and for native species. The process of invasion has four phases: dispersion or transport, establishment, naturalization and geographic dispersion and/or invasion. There are several mechanisms to combat such invasive alien species: the most radical mechanism is eradication of specimens. In Lisbon, are described three invasive alien species: the red-eared slider turtle Trachemys Florida, the Florida red-bellied turtle Pseudemys nelsoni and the false map turtle Graptemys psedogeographica.
id RCAP_0a71f9e49aa827fe367f32c8628078b3
oai_identifier_str oai:dspace.uevora.pt:10174/18610
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Comércio de répteis exóticos: as suas implicações para a conservação da naturezaComércioEspécies exóticas invasorasRépteisTrachemys scriptaLisboaTradeInvasive alien speciesReptilesTrachemys scriptaLisbonO comércio de espécies selvagens tem crescido bastante ao longo das últimas décadas. Atualmente é considerado o quarto maior tráfico ilegal no mundo, logo seguido da transação de drogas, de armas e de humanos. Estima-se que o comércio de espécies selvagens pode ultrapassar os 12 milhões de euros por ano na UE. Abrange tanto as plantas como os animais vivos; mas, nestes últimos, incluem-se também os seus derivados, tais como sejam as peles, os ossos, alimento, entre outros. O uso das espécies selvagens é bastante vastos, as espécies são utilizadas para alimentação, uso medicinal, investigação científica, comércio de peles, alimentação e o mais comum é para animais de estimação. As espécies exóticas muitas vezes tornam-se espécies exóticas invasoras, começam a ser um perigo para a biodiversidade e para as espécies nativas. O processo de invasão apresenta-se por quatro fases: dispersão ou transporte, estabelecimento, naturalização e por fim dispersão geográfica e/ou invasão. Vários são os mecanismos para combater as espécies exóticas invasoras, sendo que o mecanismo mais radical a erradicação de espécimes. Em Lisboa, estão descritas três espécies exóticas invasoras: a tartaruga da Florida Trachemys scripta, a tartaruga de Nelson Pseudemys nelsoni e a tartaruga corcunda do Mississipi Graptemys pseudogeographica; ABSTRACT: The wildlife trade is growing fast over the last decades. It is now considered the fourth largest illegal trade in the world, followed by the drugs, weapons and humans. It is estimated that trade with species can exceed 12 million € per year in the EU. This trade comprises plants or live animals; but also is derivatives, such as skins, bones, food, and others. The use of wildlife is diverse, can be for food, medical, scientific research, trade of skins, but the most common is for pets. Alien species can become invasive alien species and so they become a threat to biodiversity and for native species. The process of invasion has four phases: dispersion or transport, establishment, naturalization and geographic dispersion and/or invasion. There are several mechanisms to combat such invasive alien species: the most radical mechanism is eradication of specimens. In Lisbon, are described three invasive alien species: the red-eared slider turtle Trachemys Florida, the Florida red-bellied turtle Pseudemys nelsoni and the false map turtle Graptemys psedogeographica.Universidade de Évora2016-07-11T11:03:05Z2016-07-112016-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10174/18610http://hdl.handle.net/10174/18610TID:201207494porDepartamento de Biologiajessiica.mello@gmail.com590Melo, Jessica Ramosinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-03T19:07:01Zoai:dspace.uevora.pt:10174/18610Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:10:29.987454Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Comércio de répteis exóticos: as suas implicações para a conservação da natureza
title Comércio de répteis exóticos: as suas implicações para a conservação da natureza
spellingShingle Comércio de répteis exóticos: as suas implicações para a conservação da natureza
Melo, Jessica Ramos
Comércio
Espécies exóticas invasoras
Répteis
Trachemys scripta
Lisboa
Trade
Invasive alien species
Reptiles
Trachemys scripta
Lisbon
title_short Comércio de répteis exóticos: as suas implicações para a conservação da natureza
title_full Comércio de répteis exóticos: as suas implicações para a conservação da natureza
title_fullStr Comércio de répteis exóticos: as suas implicações para a conservação da natureza
title_full_unstemmed Comércio de répteis exóticos: as suas implicações para a conservação da natureza
title_sort Comércio de répteis exóticos: as suas implicações para a conservação da natureza
author Melo, Jessica Ramos
author_facet Melo, Jessica Ramos
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Melo, Jessica Ramos
dc.subject.por.fl_str_mv Comércio
Espécies exóticas invasoras
Répteis
Trachemys scripta
Lisboa
Trade
Invasive alien species
Reptiles
Trachemys scripta
Lisbon
topic Comércio
Espécies exóticas invasoras
Répteis
Trachemys scripta
Lisboa
Trade
Invasive alien species
Reptiles
Trachemys scripta
Lisbon
description O comércio de espécies selvagens tem crescido bastante ao longo das últimas décadas. Atualmente é considerado o quarto maior tráfico ilegal no mundo, logo seguido da transação de drogas, de armas e de humanos. Estima-se que o comércio de espécies selvagens pode ultrapassar os 12 milhões de euros por ano na UE. Abrange tanto as plantas como os animais vivos; mas, nestes últimos, incluem-se também os seus derivados, tais como sejam as peles, os ossos, alimento, entre outros. O uso das espécies selvagens é bastante vastos, as espécies são utilizadas para alimentação, uso medicinal, investigação científica, comércio de peles, alimentação e o mais comum é para animais de estimação. As espécies exóticas muitas vezes tornam-se espécies exóticas invasoras, começam a ser um perigo para a biodiversidade e para as espécies nativas. O processo de invasão apresenta-se por quatro fases: dispersão ou transporte, estabelecimento, naturalização e por fim dispersão geográfica e/ou invasão. Vários são os mecanismos para combater as espécies exóticas invasoras, sendo que o mecanismo mais radical a erradicação de espécimes. Em Lisboa, estão descritas três espécies exóticas invasoras: a tartaruga da Florida Trachemys scripta, a tartaruga de Nelson Pseudemys nelsoni e a tartaruga corcunda do Mississipi Graptemys pseudogeographica; ABSTRACT: The wildlife trade is growing fast over the last decades. It is now considered the fourth largest illegal trade in the world, followed by the drugs, weapons and humans. It is estimated that trade with species can exceed 12 million € per year in the EU. This trade comprises plants or live animals; but also is derivatives, such as skins, bones, food, and others. The use of wildlife is diverse, can be for food, medical, scientific research, trade of skins, but the most common is for pets. Alien species can become invasive alien species and so they become a threat to biodiversity and for native species. The process of invasion has four phases: dispersion or transport, establishment, naturalization and geographic dispersion and/or invasion. There are several mechanisms to combat such invasive alien species: the most radical mechanism is eradication of specimens. In Lisbon, are described three invasive alien species: the red-eared slider turtle Trachemys Florida, the Florida red-bellied turtle Pseudemys nelsoni and the false map turtle Graptemys psedogeographica.
publishDate 2016
dc.date.none.fl_str_mv 2016-07-11T11:03:05Z
2016-07-11
2016-01-01T00:00:00Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10174/18610
http://hdl.handle.net/10174/18610
TID:201207494
url http://hdl.handle.net/10174/18610
identifier_str_mv TID:201207494
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv Departamento de Biologia
jessiica.mello@gmail.com
590
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade de Évora
publisher.none.fl_str_mv Universidade de Évora
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799136587330617344