Perception of fricative consonants of Portuguese as a second language by Chinese learners
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.21814/diacritica.4802 |
Resumo: | Este trabalho investigou a aquisição das consoantes fricativas /f, v, s, z, ʃ, ʒ/ do Português Europeu (PE), concentrando-se na perceção dessas fricativas por aprendentes chineses tardios de Português Língua Segunda (PL2). Foram recrutados 30 participantes falantes nativos de mandarim que têm o PE como Língua Segunda (L2) para o grupo experimental e 15 falantes nativos de português para o grupo de controlo. Foram aplicados ao grupo experimental um questionário sociolinguístico e um teste de proficiência na L2 e foi aplicado ainda um teste de Identificação (ID) das consoantes fricativas do PE aos dois grupos. Concluímos que, de modo geral, os aprendentes chineses perceberam as consoantes fricativas do PL2 de forma diferente dos falantes nativos portugueses, sendo a capacidade de identificação das mesmas inferior à dos falantes nativos portugueses. A consoante /s/ do PL2 causou maior dificuldade aos aprendentes chineses. Os resultados também suportam a existência do efeito de contexto vocálico na identificação das consoantes fricativas. Os aprendentes chineses tiveram melhor desempenho no contexto vocálico /a/, comparando com /i/. Esta diferença poderá dever-se à influência das restrições fonotáticas do mandarim. Os resultados também revelam que a capacidade de perceção dos sons de uma L2 aumenta com a experiência linguística. Em geral, confirmou-se uma forte influência da Língua Primeira (L1) no desenvolvimento dos sons da L2, mas esta influência diminui à medida que o nível de proficiência dos falantes aumenta. |
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Perception of fricative consonants of Portuguese as a second language by Chinese learnersPerceção das consoantes fricativas do português língua segunda por aprendentes chinesesAprendentes chinesesConsoantes fricativasEstudo experimentalPerceçãoPortuguês língua segundaChinese learnersExperimental studyFricative consonantsPerceptionPortuguese second languageEste trabalho investigou a aquisição das consoantes fricativas /f, v, s, z, ʃ, ʒ/ do Português Europeu (PE), concentrando-se na perceção dessas fricativas por aprendentes chineses tardios de Português Língua Segunda (PL2). Foram recrutados 30 participantes falantes nativos de mandarim que têm o PE como Língua Segunda (L2) para o grupo experimental e 15 falantes nativos de português para o grupo de controlo. Foram aplicados ao grupo experimental um questionário sociolinguístico e um teste de proficiência na L2 e foi aplicado ainda um teste de Identificação (ID) das consoantes fricativas do PE aos dois grupos. Concluímos que, de modo geral, os aprendentes chineses perceberam as consoantes fricativas do PL2 de forma diferente dos falantes nativos portugueses, sendo a capacidade de identificação das mesmas inferior à dos falantes nativos portugueses. A consoante /s/ do PL2 causou maior dificuldade aos aprendentes chineses. Os resultados também suportam a existência do efeito de contexto vocálico na identificação das consoantes fricativas. Os aprendentes chineses tiveram melhor desempenho no contexto vocálico /a/, comparando com /i/. Esta diferença poderá dever-se à influência das restrições fonotáticas do mandarim. Os resultados também revelam que a capacidade de perceção dos sons de uma L2 aumenta com a experiência linguística. Em geral, confirmou-se uma forte influência da Língua Primeira (L1) no desenvolvimento dos sons da L2, mas esta influência diminui à medida que o nível de proficiência dos falantes aumenta.This paper investigates the acquisition of the fricative consonants /f, v, s, z, ʃ, ʒ/ of European Portuguese (EP), focusing on the perception of these fricatives by late Chinese learners of Portuguese as a Second Language (PL2). Thirty native Mandarin-speaking participants who speak PE as a Second Language (L2) were recruited in the experimental group, and 15 native Portuguese speakers in the control group. A sociolinguistic questionnaire and an L2 proficiency test were applied to the experimental group, and an Identification (ID) test of the fricative consonants of the EP was applied to both groups. We conclude that, in general, Chinese learners perceived the fricative consonants of PL2 differently from native Portuguese speakers, and their ability to identify them was weaker than that of native Portuguese speakers. The consonant /s/ of PL2 caused greater difficulty for Chinese learners. The results also support the existence of the vowel context effect in the identification of fricative consonants. Chinese learners performed better in the vocalic context /a/ compared to /i/. This difference may be due to the influence of Mandarin phonotactic constraints. The results also show that the ability to perceive the sounds of an L2 increases with language experience. In general, a strong influence of the First Language (L1) on the development of L2 sounds was confirmed, but this influence decreases as the proficiency level of the speakers increases.CEHUM2022-12-28info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://doi.org/10.21814/diacritica.4802https://doi.org/10.21814/diacritica.4802Diacrítica; Vol. 36 N.º 2 (2022): Ensino, aprendizagem e aquisição de línguas estrangeiras – Interconexões ; 51-75Diacrítica; Vol. 36 No. 2 (2022): Teaching, learning and acquisition of foreign languages – Interconnections; 51-752183-91740870-8967reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttps://revistas.uminho.pt/index.php/diacritica/article/view/4802https://revistas.uminho.pt/index.php/diacritica/article/view/4802/5234Direitos de Autor (c) 2023 Ci Yumo, Cristina Flores, Diana Moreira de Oliveirainfo:eu-repo/semantics/openAccessYumo, CiFlores, CristinaMoreira de Oliveira, Diana2023-05-19T07:45:13Zoai:journals.uminho.pt:article/4802Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:51:58.216842Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Este trabalho investigou a aquisição das consoantes fricativas /f, v, s, z, ʃ, ʒ/ do Português Europeu (PE), concentrando-se na perceção dessas fricativas por aprendentes chineses tardios de Português Língua Segunda (PL2). Foram recrutados 30 participantes falantes nativos de mandarim que têm o PE como Língua Segunda (L2) para o grupo experimental e 15 falantes nativos de português para o grupo de controlo. Foram aplicados ao grupo experimental um questionário sociolinguístico e um teste de proficiência na L2 e foi aplicado ainda um teste de Identificação (ID) das consoantes fricativas do PE aos dois grupos. Concluímos que, de modo geral, os aprendentes chineses perceberam as consoantes fricativas do PL2 de forma diferente dos falantes nativos portugueses, sendo a capacidade de identificação das mesmas inferior à dos falantes nativos portugueses. A consoante /s/ do PL2 causou maior dificuldade aos aprendentes chineses. Os resultados também suportam a existência do efeito de contexto vocálico na identificação das consoantes fricativas. Os aprendentes chineses tiveram melhor desempenho no contexto vocálico /a/, comparando com /i/. Esta diferença poderá dever-se à influência das restrições fonotáticas do mandarim. Os resultados também revelam que a capacidade de perceção dos sons de uma L2 aumenta com a experiência linguística. Em geral, confirmou-se uma forte influência da Língua Primeira (L1) no desenvolvimento dos sons da L2, mas esta influência diminui à medida que o nível de proficiência dos falantes aumenta. |
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