A paisagem sonora de Angra no século XVII: Uma perspectiva a partir da actividade das suas instituições religiosas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10174/27022 |
Resumo: | A ideia de uma paisagem sonora histórica do espaço urbano tem sido uma das várias áreas que têm sido desenvolvidas a partir da ideia global de paisagem cultural. Os objectivos principais consistem em reunir o maior número de eventos históricos em que esteve presente a música e a sua organização, partindo de uma série de parâmetros previamente estabelecidos, utilizando plataformas interactivas permitindo ao utilizador experienciar esses eventos o mais próximo possível de como teriam acontecido. No caso de Angra, esta cidade tornou-se rapidamente um espaço central nas rotas marítimas do Atlântico, desenvolvendo-se quer a nível económico como também em termos do número populacional. O facto de ser a capital religiosa do arquipélago dos Açores terá certamente contribuído para uma forte concentração de instituições religiosas na cidade ao longo do século XVII que, para além da nova Catedral, eram constituídas por igrejas paroquiais e de várias instituições como a Misericórdia e a Companhia de Jesus ou dos vários conventos espalhados pelo centro da cidade e arredores. Esta comunicação traça uma perspectiva sobre a paisagem sonora de Angra durante o século XVII, centrando-se na actividade musical destas instituições religiosas partindo sobretudo dos relatos dos cronistas açorianos que, não alheios à arte musical, deixaram algumas pistas quanto a esta actividade. Esta paisagem sonora inclui os sons dos sinos das várias igrejas da cidade, de instrumentos musicais (nomeadamente dos órgãos) e do canto dos vários ofícios diários nas igrejas, que não se podiam ver mas que se podiam ouvir nas ruas. |
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