Rompendo uma clandestinidade legal
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://revistas.rcaap.pt/cct/article/view/19390 |
Resumo: | Capaz de forçar a discussão política em torno de uma das dimensões mais importantes do trabalho reprodutivo não remunerado, o movimento dos cuidadores informais em Portugal rompeu com as lógicas da invisibilidade que circunscreviam a sua existência, resgatando do plano do “natural” o seu trabalho gratuito com restrições importantes, na prática, à sua liberdade social. Neste artigo, procura-se historicizar o passado recente do movimento dos cuidadores e cuidadoras informais em Portugal, analisando os seus processos de formalização, as suas alianças sociais, as suas estratégias mediáticas, as suas reivindicações e os seus repertórios de ação. Pretende-se, a partir do estudo dessa experiência de ação coletiva, traçar a trajetória da evolução recente dos cuidados informais como um problema social, que mobilizou diversos agentes políticos e desencadeou um processo legislativo que conduziu à aprovação de um Estatuto do Cuidador Informal |
id |
RCAP_0b6a770f12b43000b744b581f70b100f |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/19390 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Rompendo uma clandestinidade legalRompendo uma clandestinidade legalDossier ArticlesCapaz de forçar a discussão política em torno de uma das dimensões mais importantes do trabalho reprodutivo não remunerado, o movimento dos cuidadores informais em Portugal rompeu com as lógicas da invisibilidade que circunscreviam a sua existência, resgatando do plano do “natural” o seu trabalho gratuito com restrições importantes, na prática, à sua liberdade social. Neste artigo, procura-se historicizar o passado recente do movimento dos cuidadores e cuidadoras informais em Portugal, analisando os seus processos de formalização, as suas alianças sociais, as suas estratégias mediáticas, as suas reivindicações e os seus repertórios de ação. Pretende-se, a partir do estudo dessa experiência de ação coletiva, traçar a trajetória da evolução recente dos cuidados informais como um problema social, que mobilizou diversos agentes políticos e desencadeou um processo legislativo que conduziu à aprovação de um Estatuto do Cuidador InformalCapable of forcing a political discussion around a crucial dimension of unpaid reproductive work, the informal carers’ movement in Portugal disrupted the logic of invisibility that was circumscribing its existence, rescuing its free-work from a “taken for granted” existence, which entailed serious restrictions, in practice, to their social freedom. In this article, we seek to historicize the recent past of the informal carers’ in Portugal, analyzing its process of formalization, its social alliances and its media strategies, its claims and repertoires of action. From the study on this collective action experience, it is traced the trajectory of the recent evolution of informal care as a social problem, which mobilized several political agents, and triggered a legislative process that led to the approval of an Informal Caregiver Statute.DINÂMIA'CET-Iscte2020-06-26T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://revistas.rcaap.pt/cct/article/view/19390por2182-3030Soeiro, JoséAraújo, Mafaldainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-23T16:03:02Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/19390Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:05:01.249763Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Rompendo uma clandestinidade legal Rompendo uma clandestinidade legal |
title |
Rompendo uma clandestinidade legal |
spellingShingle |
Rompendo uma clandestinidade legal Soeiro, José Dossier Articles |
title_short |
Rompendo uma clandestinidade legal |
title_full |
Rompendo uma clandestinidade legal |
title_fullStr |
Rompendo uma clandestinidade legal |
title_full_unstemmed |
Rompendo uma clandestinidade legal |
title_sort |
Rompendo uma clandestinidade legal |
author |
Soeiro, José |
author_facet |
Soeiro, José Araújo, Mafalda |
author_role |
author |
author2 |
Araújo, Mafalda |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Soeiro, José Araújo, Mafalda |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Dossier Articles |
topic |
Dossier Articles |
description |
Capaz de forçar a discussão política em torno de uma das dimensões mais importantes do trabalho reprodutivo não remunerado, o movimento dos cuidadores informais em Portugal rompeu com as lógicas da invisibilidade que circunscreviam a sua existência, resgatando do plano do “natural” o seu trabalho gratuito com restrições importantes, na prática, à sua liberdade social. Neste artigo, procura-se historicizar o passado recente do movimento dos cuidadores e cuidadoras informais em Portugal, analisando os seus processos de formalização, as suas alianças sociais, as suas estratégias mediáticas, as suas reivindicações e os seus repertórios de ação. Pretende-se, a partir do estudo dessa experiência de ação coletiva, traçar a trajetória da evolução recente dos cuidados informais como um problema social, que mobilizou diversos agentes políticos e desencadeou um processo legislativo que conduziu à aprovação de um Estatuto do Cuidador Informal |
publishDate |
2020 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2020-06-26T00:00:00Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://revistas.rcaap.pt/cct/article/view/19390 |
url |
https://revistas.rcaap.pt/cct/article/view/19390 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
2182-3030 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
DINÂMIA'CET-Iscte |
publisher.none.fl_str_mv |
DINÂMIA'CET-Iscte |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799130512441212928 |