O passado colonial como problema não encerrado na contemporaneidade. A descolonização mental como possibilidade intercultural. O caso do Museu Virtual da Lusofonia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sousa, Vítor de
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://hdl.handle.net/1822/65285
Resumo: (Versão Espanhola) Sousa, V. (2020). El pasado colonial como un problema no cerrado en la contemporaneidad. La descolonización mental como una posibilidad intercultural. El caso del Museo Virtual de Lusofonía. Escribanía, 18(1), 45-61. https://doi.org/10.30554/escribania.v18i1.3958
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spelling O passado colonial como problema não encerrado na contemporaneidade. A descolonização mental como possibilidade intercultural. O caso do Museu Virtual da LusofoniaThe colonial past as a problem is not closed in contemporary times. Mental decolonization as an intercultural possibility. The case of the Virtual Museum of LusophonyEl pasado colonial como un problema no cerrado en la contemporaneidad. La descolonización mental como una posibilidad intercultural. El caso del Museo Virtual de LusofoníaInterculturalidadeDescolonização mentalLusofoniaDiversidadeMuseu Virtual da LusofoniaInterculturalidadDescolonización mentalLusofoníaMuseo Virtual de LusofoníaDiversidadCiências Sociais::Ciências da Comunicação(Versão Espanhola) Sousa, V. (2020). El pasado colonial como un problema no cerrado en la contemporaneidad. La descolonización mental como una posibilidad intercultural. El caso del Museo Virtual de Lusofonía. Escribanía, 18(1), 45-61. https://doi.org/10.30554/escribania.v18i1.3958O passado colonial ainda pesa na atualidade, quer nos países ex-colonizadores, quer nos que foram colonizados, vincando um olhar ocidental e unilateral sobre uma narrativa que é diversa, mas que subalterniza os países que estão há anos autodeterminados. Trata-se de um processo que se reporta às mentalidades, consequentemente difícil e longo, pelo que, mesmo que a descolonização tenha sido concretizada em termos administrativos, não teve correspondência ao nível mental, provocando constrangimentos e clivagens evidentes entre as partes. Neste caso concreto, encontram-se os museus nacionais que narram os feitos heroicos ocidentais, branqueando a dinâmica dos ex-colonizados, cujo papel é remetido para o “outro” do processo. É dessa forma que surge o debate sobre a necessidade de se descolonizarem os museus, num processo que está em pleno desenvolvimento e que se faz sentir, desde logo, em relação ao próprio conceito de museu, na tentativa de o tornar mais inclusivo, aberto à sociedade e promovendo a cidadania, sublinhando o seu recorte intercultural. O que passa pela aposta na diversidade e na reformulação dos caminhos da memória e das identidades forjadas numa época que está desfasada da realidade. E, por se tratar de um processo moroso, a crítica pós-colonial ainda hoje luta por uma visão que se distancie do etnocentrismo europeu. Este artigo propõe uma abordagem da lusofonia como possibilidade intercultural, transcultural, crítica e inclusiva, em oposição à globalização cosmopolita, sublinhando o Museu Virtual da Lusofonia enquanto espaço nascido de raiz, já descolonizado, e tendente ao desenvolvimento intercultural.El pasado colonial sigue pesando mucho hoy en día, tanto en los antiguos países colonizadores como en los que han sido colonizados, haciendo hincapié en una visión occidental y unilateral de una narrativa que es diversa pero que subordina a los países que han sido auto-determinados durante años. Es un proceso que se relaciona con las mentalidades, por lo tanto es difícil y largo, de modo que aunque la descolonización se ha llevado a cabo en términos ad- ministrativos, no se ha correspondido con el nivel mental, lo que ha causado limitaciones y divisiones evidentes entre las partes. En este caso particular, encontramos los museos nacionales que narran las hazañas heroicas de Occi- dente, que blanquean la dinámica de los ex-colonizados cuyo papel se refiere al “otro” del proceso. Así, surge el debate sobre la necesidad de descolonizar los museos en un proceso que se encuentra en pleno desarrollo y que se hace sen- tir en relación con el concepto mismo de museo, en un intento de hacerlo más inclusivo, abierto a la sociedad para promover la ciudadanía, subrayando su corte intercultural. Esto implica un compromiso con la diversidad y la reformu- lación de los caminos de la memoria y las identidades forjadas en un momento que está fuera de la realidad. Y como es un proceso lento, la crítica poscolonial todavía lucha hoy por una visión distante del etnocentrismo europeo.A investigação foi desenvolvida no quadro do Projeto “culturespast&present - Memories, cultures and identities: how the past weights on the present-day intercultural relations in Mozambique and Portugal?” (FCT/Aga Khan) e do Museu Virtual da Lusofonia.Universidad de Manizales. Centro de Investigaciones de la ComunicaciónUniversidade do MinhoSousa, Vítor de2020-05-052020-05-05T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfapplication/pdfhttps://hdl.handle.net/1822/65285porSousa, V. (2020). O passado colonial como problema não encerrado na contemporaneidade. A descolonização mental como possibilidade intercultural. O caso do Museu Virtual da Lusofonia. Escribanía, 18(1), 42-59. https://www.doi.org/10.30554/escribania0123-69382665-487310.30554/escribaniahttp://revistasum.umanizales.edu.co/ojs/index.php/escribania/article/view/3788info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-21T11:58:27Zoai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/65285Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T18:48:10.087005Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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