A cessação tabágica na fase inicial da gravidez
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/6406 |
Resumo: | Introdução: A restrição do crescimento intrauterino refere-se à perda de oportunidade de o feto atingir o respetivo potencial de crescimento. Os critérios de definição utilizados são um dos seguintes: peso fetal estimado (PFE) ou o perímetro abdominal (PA) inferior ao percentil 3, PFE ou PA inferior ao percentil 10 com alteração do fluxo cérebro-placentar ou das artérias uterinas ou ausência de crescimento fetal em pelo menos 2 avaliações com intervalo mínimo de 2 a 4 semanas. Estas condicionantes pré-natais traduzem-se frequentemente em recémnascidos com menos peso que o esperado para a sua idade. Recém-nascido leve para a idade gestacional (LIG) é aquele que tem peso inferior ao correspondente ao percentil 10 para a respetiva idade gestacional, numa curva representativa da população. Vários fatores influenciam este crescimento, sendo o tabagismo considerado um dos mais importantes fatores de risco modificáveis durante a gravidez. Segundo estudos recentes, a cessação tabágica durante as primeiras doze semanas de gestação está associada a uma diminuição das diferenças do crescimento fetal em comparação com recém-nascidos de mães não fumadoras e, desta forma, a uma melhoria do crescimento intrauterino. Materiais e Métodos: Estudo retrospetivo de uma amostra de 482 recém–nascidos do Hospital do Alto Ave, entre 1 de janeiro de 2011 e 31 de dezembro de 2012, tendo por base a análise dos processos clínicos. As variáveis estudadas incidiram sobre as características maternas, onde se incluiu idade materna, fumadora ou não fumadora e o perfil de carga tabágica nos diferentes trimestres da gravidez; características do período gestacional materno (idade gestacional em semanas completas) e características dos recém-nascidos, entre os quais, data de nascimento, género, peso, comprimento, perímetro cefálico e restrição do crescimento uterino documentada. A análise estatística foi efetuada usando o software IBM SPSS Statistics Versão 19.0 com aplicação do Teste Shapiro-Wilk, Teste de Fisher, Teste t para duas amostras independentes e para duas amostras emparelhadas. Resultados: Da amostra formada por 482 recém-nascidos, 52 tinham mães fumadoras e 430 não fumadoras. Relativamente às mães fumadoras, 71% têm entre 18 e 35 anos e 29% mais de 35 anos. Destas, 53,8% diminuíram os hábitos tabágicos, sendo que 82% o fez no 1º trimestre de gestação; 25% cessou o tabagismo, tendo-o feito no 1º trimestre 69,2% das grávidas fumadoras; e 21,2% manteve a carga tabágica durante toda a gravidez. A redução do número de cigarros fumados ao longo da gestação foi de 7,0±5,73 cigarros. Os percentis do peso em recém-nascidos de mães não fumadoras foram estatisticamente superiores aos de mães fumadoras; no que diz respeito ao comprimento e perímetro cefálico estas alterações não foram significativas. Também relativamente aos valores corretos e absolutos existem diferenças significativas no peso e comprimento, sendo estes mais baixos em mães que fumaram durante a gravidez. Estas alterações já não são significativas quando se compara os recém-nascidos de mães fumadoras com os de mães que cessaram o tabagismo no 1º trimestre de gestação. Relativamente ao recém-nascido apresentar restrição de crescimento intrauterino, houve uma relação significativa com o facto de a mãe fumar durante a gravidez; contudo, não existe relação significativa entre cessar os hábitos tabágicos no 1º trimestre e os recém-nascidos apresentarem restrição de crescimento intrauterino. Conclusão: Os recém-nascidos de mães fumadoras durante a gravidez têm associado maior risco de restrição de crescimento intrauterino comparado com recém-nascidos de mães não fumadoras, sem que haja uma diferença estatisticamente significativa entre cessar o tabagismo no 1º trimestre e fumar durante toda a gravidez. Isto demonstra a necessidade de implementação de programas clínicos para a cessação tabágica num período pré-concecional ou pelo menos numa fase inicial da gravidez. Uma breve sessão de cessação tabágica através de cinco etapas é uma medida custo-efetiva e facilmente integrada numa prática de consultório médico. Esta terá um melhor resultado caso seja efetuada pelos médicos que acompanham a mulher numa fase pré-concecional e durante a gravidez, ou seja, os médicos de medicina geral e familiar e os obstetras. |
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A cessação tabágica na fase inicial da gravidezImpacto no crescimento intrauterinoCessação do TabagismoCurvas de Crescimento FetalGravidezRestrição do Crescimento IntrauterinoDomínio/Área Científica::Ciências Médicas::Ciências da Saúde::MedicinaIntrodução: A restrição do crescimento intrauterino refere-se à perda de oportunidade de o feto atingir o respetivo potencial de crescimento. Os critérios de definição utilizados são um dos seguintes: peso fetal estimado (PFE) ou o perímetro abdominal (PA) inferior ao percentil 3, PFE ou PA inferior ao percentil 10 com alteração do fluxo cérebro-placentar ou das artérias uterinas ou ausência de crescimento fetal em pelo menos 2 avaliações com intervalo mínimo de 2 a 4 semanas. Estas condicionantes pré-natais traduzem-se frequentemente em recémnascidos com menos peso que o esperado para a sua idade. Recém-nascido leve para a idade gestacional (LIG) é aquele que tem peso inferior ao correspondente ao percentil 10 para a respetiva idade gestacional, numa curva representativa da população. Vários fatores influenciam este crescimento, sendo o tabagismo considerado um dos mais importantes fatores de risco modificáveis durante a gravidez. Segundo estudos recentes, a cessação tabágica durante as primeiras doze semanas de gestação está associada a uma diminuição das diferenças do crescimento fetal em comparação com recém-nascidos de mães não fumadoras e, desta forma, a uma melhoria do crescimento intrauterino. Materiais e Métodos: Estudo retrospetivo de uma amostra de 482 recém–nascidos do Hospital do Alto Ave, entre 1 de janeiro de 2011 e 31 de dezembro de 2012, tendo por base a análise dos processos clínicos. As variáveis estudadas incidiram sobre as características maternas, onde se incluiu idade materna, fumadora ou não fumadora e o perfil de carga tabágica nos diferentes trimestres da gravidez; características do período gestacional materno (idade gestacional em semanas completas) e características dos recém-nascidos, entre os quais, data de nascimento, género, peso, comprimento, perímetro cefálico e restrição do crescimento uterino documentada. A análise estatística foi efetuada usando o software IBM SPSS Statistics Versão 19.0 com aplicação do Teste Shapiro-Wilk, Teste de Fisher, Teste t para duas amostras independentes e para duas amostras emparelhadas. Resultados: Da amostra formada por 482 recém-nascidos, 52 tinham mães fumadoras e 430 não fumadoras. Relativamente às mães fumadoras, 71% têm entre 18 e 35 anos e 29% mais de 35 anos. Destas, 53,8% diminuíram os hábitos tabágicos, sendo que 82% o fez no 1º trimestre de gestação; 25% cessou o tabagismo, tendo-o feito no 1º trimestre 69,2% das grávidas fumadoras; e 21,2% manteve a carga tabágica durante toda a gravidez. A redução do número de cigarros fumados ao longo da gestação foi de 7,0±5,73 cigarros. Os percentis do peso em recém-nascidos de mães não fumadoras foram estatisticamente superiores aos de mães fumadoras; no que diz respeito ao comprimento e perímetro cefálico estas alterações não foram significativas. Também relativamente aos valores corretos e absolutos existem diferenças significativas no peso e comprimento, sendo estes mais baixos em mães que fumaram durante a gravidez. Estas alterações já não são significativas quando se compara os recém-nascidos de mães fumadoras com os de mães que cessaram o tabagismo no 1º trimestre de gestação. Relativamente ao recém-nascido apresentar restrição de crescimento intrauterino, houve uma relação significativa com o facto de a mãe fumar durante a gravidez; contudo, não existe relação significativa entre cessar os hábitos tabágicos no 1º trimestre e os recém-nascidos apresentarem restrição de crescimento intrauterino. Conclusão: Os recém-nascidos de mães fumadoras durante a gravidez têm associado maior risco de restrição de crescimento intrauterino comparado com recém-nascidos de mães não fumadoras, sem que haja uma diferença estatisticamente significativa entre cessar o tabagismo no 1º trimestre e fumar durante toda a gravidez. Isto demonstra a necessidade de implementação de programas clínicos para a cessação tabágica num período pré-concecional ou pelo menos numa fase inicial da gravidez. Uma breve sessão de cessação tabágica através de cinco etapas é uma medida custo-efetiva e facilmente integrada numa prática de consultório médico. Esta terá um melhor resultado caso seja efetuada pelos médicos que acompanham a mulher numa fase pré-concecional e durante a gravidez, ou seja, os médicos de medicina geral e familiar e os obstetras.Introduction: Intrauterine growth restriction refers to the loss of opportunity of the fetus to reach its growth potential. The defining criteria are one of the following: estimated fetal weight or waist circumference below the 3rd percentile, estimated fetal weight or waist circumference below the 10th percentile with abnormal brain-placental or uterine artery flow or absence of fetal growth in, at least, 2 reviews with an interval 2-4 weeks. These prenatal conditions translate often in newborns with less weight than expected for their age. Newborn small for gestational age is one that has less weight than the corresponding to the 10th percentile for the respective gestational age, in a representative curve of the population. Several factors influence this growth, and smoking is considered one of the most important modifiable risk factors during pregnancy. According to recent studies, smoking cessation during the first twelve weeks of gestation is associated with a decrease on the differences in fetal growth compared to newborns of non-smoking mothers and thus to an improvement of intrauterine growth. Materials and methods: Retrospective study of a sample of 482 newborns of Alto Ave Hospital between January 1st 2011 and December 31st 2012, based on the analysis of clinical processes. The variables focused on maternal characteristics, which included maternal age, smoking or non-smoking and smoking history profile in the different trimesters of pregnancy; characteristics of maternal pregnancy (gestational age in completed weeks) and newborn characteristics among which birth date, gender, weight, length and head circumference. The statistical analysis was performed in SPSS Statistics software version 19.0 with application of Shapiro-Wilk test, Fisher test, t test for two independent samples and two paired samples. Results: Of the sample composed by 482 newborns, 52 had smoking and 430 non-smoking mothers. With regard to smoking mothers, 71% are between 18 and 35 years and 29% over 35 years. Of these, 53.8% decreased their smoking habits, wherein 82% did in the 1st trimester of pregnancy; 25% stopped smoking, having it done in the 1st trimester 69.2 % of pregnant smokers; and 21.2% maintained the level of smoking throughout pregnancy. The reduction in the number of cigarettes smoked during gestation was 7.0 ± 5.73 cigarettes. Percentiles of weight in newborns of non-smoking mothers were statistically higher than in those of smoking mothers, with regard to length and head circumference the changes were not statistically significant. Concerning the correct and absolute values there are also significant differences in weight and length, which are lower in mothers who smoked during pregnancy. These changes are no longer significant when comparing the newborns of smoking mothers with mothers who ceased smoking in the 1st trimester of pregnancy. Regarding the fact that the newborn has restricted intrauterine growth, there was a significant relationship with the mother smoking during pregnancy; however, there is no significant relationship between ceasing smoking habits in the 1st trimester and newborns presenting restriction intrauterine growth. Conclusions: The newborns of smoking mothers during pregnancy are associated with increased risk of restricted intrauterine growth compared to newborns of non-smoking mothers, without a statistically significant difference between smoking cessation in 1st trimester and smoking throughout pregnancy. This demonstrates the need for implementation of clinical programs for smoking cessation in a preconception period or at least at an early stage of pregnancy. A brief 5-step smoking cessation session is a cost-effective and easily integrated measure in a practicing doctor. This will have a better outcome if performed by doctors who treat the woman in a preconception period and during pregnancy, like general practitioners and obstetricians.Costa, Ricardo Jorge Barros daDias, Clara Sofia PazuBibliorumAlves, Petra Andresa da Cunha2018-11-16T16:03:03Z2014-4-302014-07-042014-07-04T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/6406TID:201639025porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:44:52Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/6406Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:47:08.368906Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Introdução: A restrição do crescimento intrauterino refere-se à perda de oportunidade de o feto atingir o respetivo potencial de crescimento. Os critérios de definição utilizados são um dos seguintes: peso fetal estimado (PFE) ou o perímetro abdominal (PA) inferior ao percentil 3, PFE ou PA inferior ao percentil 10 com alteração do fluxo cérebro-placentar ou das artérias uterinas ou ausência de crescimento fetal em pelo menos 2 avaliações com intervalo mínimo de 2 a 4 semanas. Estas condicionantes pré-natais traduzem-se frequentemente em recémnascidos com menos peso que o esperado para a sua idade. Recém-nascido leve para a idade gestacional (LIG) é aquele que tem peso inferior ao correspondente ao percentil 10 para a respetiva idade gestacional, numa curva representativa da população. Vários fatores influenciam este crescimento, sendo o tabagismo considerado um dos mais importantes fatores de risco modificáveis durante a gravidez. Segundo estudos recentes, a cessação tabágica durante as primeiras doze semanas de gestação está associada a uma diminuição das diferenças do crescimento fetal em comparação com recém-nascidos de mães não fumadoras e, desta forma, a uma melhoria do crescimento intrauterino. Materiais e Métodos: Estudo retrospetivo de uma amostra de 482 recém–nascidos do Hospital do Alto Ave, entre 1 de janeiro de 2011 e 31 de dezembro de 2012, tendo por base a análise dos processos clínicos. As variáveis estudadas incidiram sobre as características maternas, onde se incluiu idade materna, fumadora ou não fumadora e o perfil de carga tabágica nos diferentes trimestres da gravidez; características do período gestacional materno (idade gestacional em semanas completas) e características dos recém-nascidos, entre os quais, data de nascimento, género, peso, comprimento, perímetro cefálico e restrição do crescimento uterino documentada. A análise estatística foi efetuada usando o software IBM SPSS Statistics Versão 19.0 com aplicação do Teste Shapiro-Wilk, Teste de Fisher, Teste t para duas amostras independentes e para duas amostras emparelhadas. Resultados: Da amostra formada por 482 recém-nascidos, 52 tinham mães fumadoras e 430 não fumadoras. Relativamente às mães fumadoras, 71% têm entre 18 e 35 anos e 29% mais de 35 anos. Destas, 53,8% diminuíram os hábitos tabágicos, sendo que 82% o fez no 1º trimestre de gestação; 25% cessou o tabagismo, tendo-o feito no 1º trimestre 69,2% das grávidas fumadoras; e 21,2% manteve a carga tabágica durante toda a gravidez. A redução do número de cigarros fumados ao longo da gestação foi de 7,0±5,73 cigarros. Os percentis do peso em recém-nascidos de mães não fumadoras foram estatisticamente superiores aos de mães fumadoras; no que diz respeito ao comprimento e perímetro cefálico estas alterações não foram significativas. Também relativamente aos valores corretos e absolutos existem diferenças significativas no peso e comprimento, sendo estes mais baixos em mães que fumaram durante a gravidez. Estas alterações já não são significativas quando se compara os recém-nascidos de mães fumadoras com os de mães que cessaram o tabagismo no 1º trimestre de gestação. Relativamente ao recém-nascido apresentar restrição de crescimento intrauterino, houve uma relação significativa com o facto de a mãe fumar durante a gravidez; contudo, não existe relação significativa entre cessar os hábitos tabágicos no 1º trimestre e os recém-nascidos apresentarem restrição de crescimento intrauterino. Conclusão: Os recém-nascidos de mães fumadoras durante a gravidez têm associado maior risco de restrição de crescimento intrauterino comparado com recém-nascidos de mães não fumadoras, sem que haja uma diferença estatisticamente significativa entre cessar o tabagismo no 1º trimestre e fumar durante toda a gravidez. Isto demonstra a necessidade de implementação de programas clínicos para a cessação tabágica num período pré-concecional ou pelo menos numa fase inicial da gravidez. Uma breve sessão de cessação tabágica através de cinco etapas é uma medida custo-efetiva e facilmente integrada numa prática de consultório médico. Esta terá um melhor resultado caso seja efetuada pelos médicos que acompanham a mulher numa fase pré-concecional e durante a gravidez, ou seja, os médicos de medicina geral e familiar e os obstetras. |
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