AVC Hemorrágico
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/906 |
Resumo: | Introdução: O acidente vascular cerebral hemorrágico pela sua epidemiologia, e pelos seus altos índices de mortalidade, exige uma resposta rápida e incisiva para que os doentes recebam o melhor tratamento possível. Para que a resposta seja efectiva, há que reconhecer os factores de risco e os factores passíveis de alterar a mortalidade precoce (primeira semana) por esta causa. Foi neste sentido que o estudo foi desenhado, para identificar factores de risco passíveis de alterar o resultado final perante doentes com acidente vascular cerebral hemorrágico, dando especial atenção ao volume inicial de hemorragia e edema como factores de mau prognóstico. Métodos: Recolheram-se os dados do suporte informático da tomografia computorizada crâneo-encefálica de entrada e dos processos clínicos dos doentes internados na Unidade de Acidentes Vasculares Cerebrais do Hospital Pêro da Covilhã entre o dia 1 de Setembro de 2007 e o dia 31 de Agosto de 2008. Resultados: O estudo envolveu 45 doentes, 33 destes sobreviveram e 12 resultaram em óbito. A mortalidade deste grupo de estudo foi de 26,7%. Os doentes que faleceram apresentaram um valor médio de volume de hemorragia de 31,4cc, enquanto os restantes doentes tinham um valor médio de 15,7cc. O valor médio de volume de edema nos doentes que faleceram foi de 31,4cc, e nos outros doentes a média foi de 12,8cc. Discussão: Maior volume inicial de edema nas primeiras 24 horas está associado a risco independente de mortalidade precoce por acidente vascular cerebral hemorrágico. Contagem de plaquetas e nível aumentado de glicemia à admissão hospitalar, bem como história de diabetes mellitus, de fibrilhação auricular e de uso prévio de medicação antiagregante, estão também independentemente associados a pior prognóstico. |
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AVC HemorrágicoRelação entre a mortalidade precoce e o volume inicial de hemorragia e edemaAcidente vascular cerebral hemorrágicoAcidente vascular cerebral hemorrágico - MortalidadeAcidente vascular cerebral hemorrágico - EdemaAcidente vascular cerebral hemorrágico - Factores de riscoIntrodução: O acidente vascular cerebral hemorrágico pela sua epidemiologia, e pelos seus altos índices de mortalidade, exige uma resposta rápida e incisiva para que os doentes recebam o melhor tratamento possível. Para que a resposta seja efectiva, há que reconhecer os factores de risco e os factores passíveis de alterar a mortalidade precoce (primeira semana) por esta causa. Foi neste sentido que o estudo foi desenhado, para identificar factores de risco passíveis de alterar o resultado final perante doentes com acidente vascular cerebral hemorrágico, dando especial atenção ao volume inicial de hemorragia e edema como factores de mau prognóstico. Métodos: Recolheram-se os dados do suporte informático da tomografia computorizada crâneo-encefálica de entrada e dos processos clínicos dos doentes internados na Unidade de Acidentes Vasculares Cerebrais do Hospital Pêro da Covilhã entre o dia 1 de Setembro de 2007 e o dia 31 de Agosto de 2008. Resultados: O estudo envolveu 45 doentes, 33 destes sobreviveram e 12 resultaram em óbito. A mortalidade deste grupo de estudo foi de 26,7%. Os doentes que faleceram apresentaram um valor médio de volume de hemorragia de 31,4cc, enquanto os restantes doentes tinham um valor médio de 15,7cc. O valor médio de volume de edema nos doentes que faleceram foi de 31,4cc, e nos outros doentes a média foi de 12,8cc. Discussão: Maior volume inicial de edema nas primeiras 24 horas está associado a risco independente de mortalidade precoce por acidente vascular cerebral hemorrágico. Contagem de plaquetas e nível aumentado de glicemia à admissão hospitalar, bem como história de diabetes mellitus, de fibrilhação auricular e de uso prévio de medicação antiagregante, estão também independentemente associados a pior prognóstico.Introduction: Taking into account hemorrhagic stroke epidemiology, and its high mortality rate, a quick and incisive response is needed so that patients can receive the best possible treatment. In order to do so, it’s vital to recognize risk factors and the factors that can alter early death (first week) in this context. This study was designed to respond to that need, to identify risk factors capable of altering the outcome of hemorrhagic stroke patients, with special attention given to initial hemorrhagic volume and initial oedema volume as poor prognostic factors. Methods: The data was collected from the digital support of the cranial computerized tomography and from the clinical records of the patients admitted on “Unidade de Acidentes Vasculares” of Pêro da Covilhã Hospital between September 1, 2007 and October 31, 2008. Results: The study included 45 patients, 33 of which survived and 12 died. The mortality of the group was 26,7%. The patients that died showed a mean volume of haemorrhage of 31,4cc, while the others stayed with a mean volume of 15,7cc. The mean value for oedema volume in the deceased patients was 31,4cc, and 12,8 in the ones who survived. Discussion: Higher volume of oedema in the first 24 hours is associated with independent risk for early mortality following hemorrhagic stroke. Platelet count and higher glucose level on admission, as well as history of diabetes mellitus, atrial fibrillation and prior use of antiplatelet agents are also independently associated with worst prognosis.Universidade da Beira InteriorAlvarez Pérez, Francisco JoséuBibliorumCorreia, Diogo Jorge Durais2013-01-16T10:12:38Z2009-052009-05-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/906porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:36:18Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/906Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:42:52.813740Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Introdução: O acidente vascular cerebral hemorrágico pela sua epidemiologia, e pelos seus altos índices de mortalidade, exige uma resposta rápida e incisiva para que os doentes recebam o melhor tratamento possível. Para que a resposta seja efectiva, há que reconhecer os factores de risco e os factores passíveis de alterar a mortalidade precoce (primeira semana) por esta causa. Foi neste sentido que o estudo foi desenhado, para identificar factores de risco passíveis de alterar o resultado final perante doentes com acidente vascular cerebral hemorrágico, dando especial atenção ao volume inicial de hemorragia e edema como factores de mau prognóstico. Métodos: Recolheram-se os dados do suporte informático da tomografia computorizada crâneo-encefálica de entrada e dos processos clínicos dos doentes internados na Unidade de Acidentes Vasculares Cerebrais do Hospital Pêro da Covilhã entre o dia 1 de Setembro de 2007 e o dia 31 de Agosto de 2008. Resultados: O estudo envolveu 45 doentes, 33 destes sobreviveram e 12 resultaram em óbito. A mortalidade deste grupo de estudo foi de 26,7%. Os doentes que faleceram apresentaram um valor médio de volume de hemorragia de 31,4cc, enquanto os restantes doentes tinham um valor médio de 15,7cc. O valor médio de volume de edema nos doentes que faleceram foi de 31,4cc, e nos outros doentes a média foi de 12,8cc. Discussão: Maior volume inicial de edema nas primeiras 24 horas está associado a risco independente de mortalidade precoce por acidente vascular cerebral hemorrágico. Contagem de plaquetas e nível aumentado de glicemia à admissão hospitalar, bem como história de diabetes mellitus, de fibrilhação auricular e de uso prévio de medicação antiagregante, estão também independentemente associados a pior prognóstico. |
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