Evolução do N residual e do pH num Podzol da Campina de Faro, por efeito da fertirrega gota-a-gota num pomar de jovens laranjeiras
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-018X2007000200026 |
Resumo: | Num pomar de jovens laranjeiras Lane Late enxertadas em citrangeira Carrizo, plantadas em Abril de 1999, num Podzol Hidromórfico, na Campina de Faro (Algarve), foram ensaiados 5 níveis de N, aplicados por fertirrega gota-a-gota, em doses crescentes ao longo de 3 anos (N1 - 10, 15, 20; N2 - 20, 30, 40; N3 - 40, 60, 80; N4 -80, 120, 160; N5 - 160, 240, 320 g N por árvore). Anualmente, no início e fim de cada ciclo cultural, colheram-se amostras de terra na zona de humedecimento dos gotejadores para caracterização química, apresentando- -se, neste trabalho, uma apreciação da evolução dos teores de N residual e do pH do solo, na medida da sua influência na disponibilidade dos nutrientes fornecidos à planta. O teor de N total no solo não variou significativamente por efeito do tratamento azotado, observando-se um decréscimo gradual com a profundidade, como seria de esperar num solo arenoso (96% de areia). O teor de N mineral, variou significativamente com a época de amostragem, nível de N aplicado e profundidade, em particular para o N nítrico, em que se registaram decréscimos no final de cada Inverno, em consequência do período das chuvas. O teor de nitratos foi significativamente superior para os níveis mais elevados de aplicação de N, sugerindo que tais doses terão sido excessivas. No final do 1º ano de ensaio, o pH do solo aumentou significativamente, provavelmente devido ao fornecimento contínuo e localizado de água de rega alcalina e com teores relativamente elevados de HCO3-, Ca2+ e Mg2+. No final do 2º e 3º anos, o valor do pH do solo manteve-se idêntico ao inicial, o que poderá explicar-se pela aplicação de doses mais elevadas de adubos acidificantes, bem como pela lavagem das tuba-gens com soluções também acidificantes. No que se refere ao teor dos restantes nutrientes, apesar de se terem registado diferenças significativas, os valores encontrados foram sempre baixos ou muito baixos, não exercendo grande influência na nutrição das plantas. |
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Evolução do N residual e do pH num Podzol da Campina de Faro, por efeito da fertirrega gota-a-gota num pomar de jovens laranjeirasNum pomar de jovens laranjeiras Lane Late enxertadas em citrangeira Carrizo, plantadas em Abril de 1999, num Podzol Hidromórfico, na Campina de Faro (Algarve), foram ensaiados 5 níveis de N, aplicados por fertirrega gota-a-gota, em doses crescentes ao longo de 3 anos (N1 - 10, 15, 20; N2 - 20, 30, 40; N3 - 40, 60, 80; N4 -80, 120, 160; N5 - 160, 240, 320 g N por árvore). Anualmente, no início e fim de cada ciclo cultural, colheram-se amostras de terra na zona de humedecimento dos gotejadores para caracterização química, apresentando- -se, neste trabalho, uma apreciação da evolução dos teores de N residual e do pH do solo, na medida da sua influência na disponibilidade dos nutrientes fornecidos à planta. O teor de N total no solo não variou significativamente por efeito do tratamento azotado, observando-se um decréscimo gradual com a profundidade, como seria de esperar num solo arenoso (96% de areia). O teor de N mineral, variou significativamente com a época de amostragem, nível de N aplicado e profundidade, em particular para o N nítrico, em que se registaram decréscimos no final de cada Inverno, em consequência do período das chuvas. O teor de nitratos foi significativamente superior para os níveis mais elevados de aplicação de N, sugerindo que tais doses terão sido excessivas. No final do 1º ano de ensaio, o pH do solo aumentou significativamente, provavelmente devido ao fornecimento contínuo e localizado de água de rega alcalina e com teores relativamente elevados de HCO3-, Ca2+ e Mg2+. No final do 2º e 3º anos, o valor do pH do solo manteve-se idêntico ao inicial, o que poderá explicar-se pela aplicação de doses mais elevadas de adubos acidificantes, bem como pela lavagem das tuba-gens com soluções também acidificantes. No que se refere ao teor dos restantes nutrientes, apesar de se terem registado diferenças significativas, os valores encontrados foram sempre baixos ou muito baixos, não exercendo grande influência na nutrição das plantas.Sociedade de Ciências Agrárias de Portugal2007-07-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-018X2007000200026Revista de Ciências Agrárias v.30 n.2 2007reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-018X2007000200026Menino,M.R.Carranca,C.Varennes,A. deTomás,J.C.Pires,F.P.Oliveira,A.V.info:eu-repo/semantics/openAccess2024-02-06T17:01:31Zoai:scielo:S0871-018X2007000200026Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:16:56.859259Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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