O sol, a praia e a pele das crianças. Conceitos essenciais
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.25754/pjp.2011.4169 |
Resumo: | Em função dos factores: luz solar - pele da criança – frequência da praia, caracteriza-se cada um deles, com o objectivo final de sistematizar os cuidados mais importantes para, dentro de um conceito lato de fotoprotecção, se evitarem os efeitos deletérios, imediatos e tardios, da fotoexposição infantil imoderada e incontrolada. Na luz solar menciona-se a radiação ultravioleta B e A como a mais activa em perspectiva biológica. Sumarizam-se os seus efeitos benéficos e os prejudiciais sobre a pele. Entre os primeiros, refere-se intervenção na fotossíntese da vitamina D, embora se saiba ser desnecessária uma exposição cutânea deliberada na grande maioria das crianças, para este fim. Entre os segundos, consideram-se os imediatos (queimadura solar, dermite por fotossensibilidade) e os tardios (foto-envelhecimento e oncogénese). Estando demonstrado que número de queimaduras solares ao longo da vida é um factor de risco significativo para a probabilidade de aquisição de melanoma maligno, enfatiza-se a necessidade de fotoprotecção eficaz na criança. Este objectivo é importante, porque se sabe que durante a vida, a maioria das queimaduras solares ocorre na juventude. Considera-se que a frequência da praia deve ser evitada nas horas de maior solaridade, correspondente ao período entre as 11H e as 16H. Recomenda-se o uso de vestuário e de chapéu para uma fotoprotecção adequada, complementada pela aplicação de cosméticos fotoprotectores, cujos princípios de composição e indicações gerais se esquematizam. Recomenda-se que os pais das crianças sejam esclarecidos sobre as principais regras da exposição solar das crianças. |
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