Revestimento acrílico monocomponente de base aquosa para protecção de betão por pintura
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-11642009000300003 |
Resumo: | A elevada alcalinidade do betão (pH ≈ 12,5) permite que as armaduras no seu interior estejam protegidas por passivação. No entanto, a penetração de agentes corrosivos como o ião cloreto que destrói a camada passivante de óxidos de ferro que se forma em ambientes altamente alcalinos ou o dióxido de carbono que provoca um decréscimo no pH, expõem as armaduras à corrosão. A qualidade do betão, em particular a sua porosidade, agravam bastante este fenómeno, no entanto se o betão for protegido com um revestimento por pintura, essa dependência diminui. As tintas de base solvente para protecção de betão têm um excelente efeito barreira contra estes agentes corrosivos e com relativa facilidade cumprem a norma EN 1504-2 (Produtos e sistemas para a protecção e reparação de estruturas de betão). No entanto, são ambientalmente agressivas e em breve serão descontinuadas. O presente trabalho descreve uma tinta de base aquosa que cumpre todos os requisitos estipulados para um revestimento para protecção de betão armado. Como a Norma EN 1504-2 não estabelece nenhum valor para a permeabilidade ao ião cloreto, deixando-o ao critério de cada país, o LNEC (Laboratório Nacional de Engenharia Civil) definiu que, em Portugal, esta permeabilidade deverá ser inferior a 10-14·m²·s-1. No decorrer deste estudo verificou-se que os parâmetros que mais influenciam o comportamento da tinta são a natureza química do ligante e o seu CVP (Concentração Volumétrica de Pigmento). O produto desenvolvido encontra-se patenteado (PT 103 563). |
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