A necrópole romana da Caldeira, Troia de Setubal: escavações de Manuel Heleno nas décadas de 40-60 do século XX

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Almeida, João Pedro Lopes
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/362
Resumo: Tese de mestrado, Pré-História e Arqueologia, Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, 2009
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spelling A necrópole romana da Caldeira, Troia de Setubal: escavações de Manuel Heleno nas décadas de 40-60 do século XXNecrópoles romanas - Troia (Setúbal, Portugal)Antiguidades romanas - Troia (Setúbal, Portugal)Arquitectura funerária - Troia (Setúbal, Portugal)Escavações arqueológicas - Troia (Setúbal, Portugal)Tese de mestrado, Pré-História e Arqueologia, Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, 2009A necrópole romana da Caldeira foi escavada pela primeira vez em 1948 pelo então Director do Museu Nacional de Arqueologia, Manuel Heleno Júnior. As intervenções prolongaram-se até meados da década de 60 e colocaram a descoberto cerca de 150 contextos funerários. Durante este trabalho foi possível identificar um importante espólio fotográfico e material resultante destas intervenções. Através da análise deste conjunto foi possível identificar duas grandes fases de utilização da necrópole, correspondentes aos rituais de incineração e inumação. A primeira, compreende um período que vai desde os meados do séc. I d.C. até ao início do séc. III e a segunda inicia-se ainda nos finais do séc. II e estende-se até ao séc. V d.C. Durante estas duas fases, é notória a forte influência norte-africana, em uma primeiro momento pelas semelhanças na arquitectura funerária, e mais tarde, a partir do séc. III, pela presença de enterramentos em ânfora. Os dados disponíveis revelam uma crescente ocupação no local a partir do séc. II, atingindo o seu auge em termos de população entre os sécs. III e V d.C. o que, de certa forma, é concordante com a actividade oleira no Baixo Sado.The roman necropolis of Caldeira, Tróia-Setúbal, was excavated for the very first time in 1948 by the National Museum of Archaeology's Director, Manuel Heleno Júnior. These interventions lasted for about 15 years and unveiled 150 funerary contexts. During the present work, we identified a vast number of photographs and materials recovered during the excavations. During our analysis, we identified two major fases that we can divide by two kinds of rituals: incineration and inhumation. The first one, was practiced between the middle first century AD and the beginnings of the third century AD, and the second one started in the late second century and lasted until the fifth century AD. During these occupation is very clear that North African influences were present, on one hand in the burials architecture, on the other hand the so-called amphora burials. These informations reveal a rise of population on the second century AD and it reaches it's height during the fourth and fifth centuries AD similar to the pottery industry in the lower Sado estuary.Fabião, Carlos,1959-Repositório da Universidade de LisboaAlmeida, João Pedro Lopes2010-06-22T09:20:33Z20092009-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/postscriptapplication/postscripttext/xmlhttp://hdl.handle.net/10451/362porhttp://catalogo.ul.pt/F/?func=item-global&doc_library=ULB01&type=03&doc_number=000566803info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-11-20T17:00:50Zoai:repositorio.ul.pt:10451/362Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openairemluisa.alvim@gmail.comopendoar:71602024-11-20T17:00:50Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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