Frequência da anisometropia em crianças de 5 anos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fernandes, Duarte José Gaião
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/9815
Resumo: A anisometropia, caracteriza-se pela diferença refrativa interocular superior a 1,00 dioptria (D), embora este valor possa divergir ligeiramente de autor para autor. A sua prevalência depende de vários fatores, encontrando-se valores diferentes em diferentes áreas geográficas do mundo e em diferentes faixas etárias. Este estudo pretende estimar a frequência da anisometropia aos 5 anos, na região do Médio Tejo. Foram rastreadas 2191 crianças nos jardins de infância dos 13 concelhos pertencentes à região do Médio Tejo entre outubro de 2016 e junho de 2018. As medidas refrativas foram obtidas com o auto-refratómetro pediátrico portátil, PlusOptix, em condições binoculares. Excluíram-se os dados das crianças onde não foi possível obter medição, quer devido a ametropia superior ao limite de medição do aparelho, ou por outras questões, como por exemplo falta de cooperação da criança. A amostra final contou com 2131 crianças, das quais 51,71% eram do sexo masculino. A anisometropia foi definida pela diferença, entre os olhos, do equivalente esférico e/ou do cilindro para qualquer eixo, = 1.00D. Encontrou-se uma taxa de 6.85% de anisometropia, com distribuição idêntica entre géneros. Quanto ao espaço geográfico em que a escola que frequentam está inserida, verificou-se uma correlação entre o espaço urbano e a anisometropia, sendo a anisometropia de equivalente esférico mais frequente no espaço urbano. Atendendo a que a anisometropia é um fator de risco para a ambliopia, durante o período de desenvolvimento da criança, a sua deteção precoce e a intervenção adequada é fundamental para prevenir a perda permanente da visão binocular e da estereopsia.
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