Modelos de "africanização" das operações de apoio à paz
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2006 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/1097 |
Resumo: | As iniciativas de “africanização” das Operações de Apoio à Paz (OAP) aparecem como sendo um vector importante para a operacionalização das políticas de cooperação no domínio da segurança e defesa. O programa RECAMP é um eficaz instrumento de projecção de poder da França dado que reforça a sua liderança na condução da agenda Europa-África. O programa ACRI, o ACOTA, o ARP, o IMET e o ACSS inscrevem- se na lógica do intervencionismo que orienta os interesses estratégicos hegemónicos dos EUA, no sentido de incrementar a sua influência no continente africano. No caso português, o recém-divulgado PAMPA reorienta o esforço da cooperação militar no sentido da sua componente multilateral. O sucesso dos modelos de “africanização” das OAP dependerá da capacidade da comunidade de doadores em coordenar as múltiplas iniciativas e programas de cooperação no domínio da segurança e defesa, integrados eficazmente numa estratégia global da luta contra a pobreza. |
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