Azulejaria Urbana - Inventariação e Catalogação do Azulejo de Fachada em Lamego
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.19/7192 |
Resumo: | A presente dissertação apresenta-se como um projeto colaborativo e dedica-se ao estudo da azulejaria de fachada estabelecendo como barreiras cronológicas o século XIX e inícios do século XX. Como barreiras geográficas compreende a azulejaria presente na freguesia de Lamego (Almacave e Sé), abrangendo todo o revestimento cerâmico presente em dez ruas da freguesia acima referida. Servindo de pilar de sustentação ao presente trabalho, decorreu um amplo processo de inventariação, onde foram recolhidos todos os dados e feito um registo fotográfico do azulejo de fachada desta freguesia, para que se efetuassem fichas de catálogo, que servem como produto final à instituição acolhedora, e de base para o desenvolvimento da componente correlativa com o enquadramento teórico. Baseado numa ideia de “missão cultural” tem como objetivos alertar para o problema da preservação e promover a (re)valorização deste património, com foco para as fachadas urbanas do seculo XX. No projeto destaca-se a necessidade de dar visibilidade ao azulejo como marca da evolução artística patrimonial e cultural da cidade, alcançando assim um nível de popularidade e renovação, em que, se justifica a sua preservação e proteção. Procurar-se-á determinar se, este tipo de património está inventariado e se é uma realidade em risco e se carece de proteção por parte dos proprietários das autoridades municipais, contra as principais ameaças que enfrenta, nomeadamente o furto, a degradação intencional, motivada por vandalismo, ou por intervenções no edificado que não foram previamente acauteladas. Com o que se foi verificando “In Situ” apurou-se que este património, se encontra em risco, apesar de lhe ser reconhecida a dimensão e a diversidade local deste património azulejar, e que o legislador acautelou para evitar a destruição patrimonial, dotando os municípios de meios de intervenção no quadro das suas competências em sede de licenciamento de operações urbanísticas. Aconselha-se ainda, todos os agentes interventivos neste tipo de património, a procurarem soluções e aconselhamento, ao nível de técnicos e técnicas de conservação e restauro, nomeadamente junto das próprias autarquias, ou na n a Direção Regional da Cultura do Norte (DRCN) ou até procurando apoio no museu nacional do azulejo, (MNa) e no projeto “SOS Azulejo” entre outros. |
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