Três neófitos novos para a flora de Portugal
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10198/11025 |
Resumo: | O Epilobium brachycarpum é originário da Argentina e do W da América do Norte (G. Nieto Feliner in Castroviejo & al. (eds), Flora Iberica VIII: 129). Foi detetado pela primeira vez no Continente Europeu na região de Madrid, no início da década de 1980 (J. Izco, Candollea 38: 309-315, 1983). Na Europa, além da Espanha, desde uma primeira citação datada de 1990, tem sido relatada a sua presença em vários departamentos franceses (D. Mercier, Le Jouet du Vert 12: 3, 2003; J.L. Lamaison & R. Deschâtres, Le Monde des Plantes 98: 19-20, 2003). Recentemente, encontramos este neófito em taludes viários, num mosaico ruderalizado de giestais de Genista florida (classe Cytisetea scopario-striatae) e arrelvados de Agrostis castellana e Dactylis hispanica (classe Stipo-Agrostietea castellanae), nos arrabaldes da Cidade de Bragança. A presença do E. brachycarpum em Portugal não constitui uma surpresa maior, uma vez que a sua distribuição na Península Ibérica se estendia pelo C e CW de Espanha (G. Nieto Feliner, op. cit.). Trata-se de uma espécie de fácil identificação: alguns indivíduos atingem dimensões significativas (mais de 1,2 m), as folhas são alternas, lineares, com dentículos marginais; as flores, vistosas, apresentam pétalas lilacíneas bilobadas até 9 mm de comprimento, organizadas em amplas panículas terminais. |
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O Epilobium brachycarpum é originário da Argentina e do W da América do Norte (G. Nieto Feliner in Castroviejo & al. (eds), Flora Iberica VIII: 129). Foi detetado pela primeira vez no Continente Europeu na região de Madrid, no início da década de 1980 (J. Izco, Candollea 38: 309-315, 1983). Na Europa, além da Espanha, desde uma primeira citação datada de 1990, tem sido relatada a sua presença em vários departamentos franceses (D. Mercier, Le Jouet du Vert 12: 3, 2003; J.L. Lamaison & R. Deschâtres, Le Monde des Plantes 98: 19-20, 2003). Recentemente, encontramos este neófito em taludes viários, num mosaico ruderalizado de giestais de Genista florida (classe Cytisetea scopario-striatae) e arrelvados de Agrostis castellana e Dactylis hispanica (classe Stipo-Agrostietea castellanae), nos arrabaldes da Cidade de Bragança. A presença do E. brachycarpum em Portugal não constitui uma surpresa maior, uma vez que a sua distribuição na Península Ibérica se estendia pelo C e CW de Espanha (G. Nieto Feliner, op. cit.). Trata-se de uma espécie de fácil identificação: alguns indivíduos atingem dimensões significativas (mais de 1,2 m), as folhas são alternas, lineares, com dentículos marginais; as flores, vistosas, apresentam pétalas lilacíneas bilobadas até 9 mm de comprimento, organizadas em amplas panículas terminais. |
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