Pluralidades públicas do público? Controvérsias em educação, saúde e nos modos de ser solidário.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Resende, José Manuel
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: MARTINS, A. M. P. C. D., DELAUNAY, C., MARTINS, B. M., CAETANO, p
Tipo de documento: Livro
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10174/25105
Resumo: As Sociedades Modernas são politicamente edificadas com o apoio de dois dispositivos fundamentais para a sua constituição. De um lado aparece a narrativa da liberdade e do outro lado surge a narrativa da disciplina. As oscilações da importância destas duas narrativas ao longo de todo o século XIX na Europa são a prova do intenso debate ideológico alimentado por filósofos políticos, cientistas, jornalistas e pela elite política. A discussão política à volta do alargamento das liberdades cívicas e da constituição dos direitos políticos e sociais é mais intensa nas sociedades economicamente mais avançadas, mas não deixa de estar presente nas sociedades que não ousam colocar o progresso no centro das preocupações políticas. Na sociedade portuguesa, as composições da modernidade política, as suas mutações no tempo e no espaço, a formação de bens públicos e o reconhecimento público do imperativo do alargamento do acesso a estes bens – escolarização, saúde, segurança social, justiça, segurança pública na sua aceção mais alargada – a todos os indivíduos, têm contribuído para a gestação histórica de controvérsias com amplitudes diferenciadas. Esta obra visa lançar um espaço de debate e análise aberto e profundo sobre estas temáticas.
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