Um “mal invisível”: quase após a pandemia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rocha, Acílio da Silva Estanqueiro
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://hdl.handle.net/1822/78974
Resumo: Sobre a terrível experiência do coronavírus, já muito se disse, pelo que pretendemos considerar algumas dimensões cuja vivência é pessoal, quer na relação do sujeito consigo mesmo quer com os outros, algumas delas presentes em textos primevos sobre outras pandemias. Com efeito, o cidadão deve estar atento e saber pôr as perguntas próprias de uma mente livre – quem nos diz a verdade, quem nos engana, quem quer manipular-nos. E sendo a liberdade um valor fundamental da pessoa humana – a capacidade de agir por si mesmo –, ela termina onde começa a liberdade do outro: ela conjuga-se com a responsabilidade. Daí que os desafios do pós-coronavírus não serão procedentes sem o respeito por imperativos que a experiência de confinamento tornou óbvios, desde o valor máximo da vida, o bem comum, os ditames da justiça social, a urgência ecológica, aos princípios de exigência democrática.
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spelling Um “mal invisível”: quase após a pandemiaCoronavírusVidaBem ComumCoronavirusVieBien CommunLifeCommon GoodHumanidades::Filosofia, Ética e ReligiãoSaúde de qualidadeSobre a terrível experiência do coronavírus, já muito se disse, pelo que pretendemos considerar algumas dimensões cuja vivência é pessoal, quer na relação do sujeito consigo mesmo quer com os outros, algumas delas presentes em textos primevos sobre outras pandemias. Com efeito, o cidadão deve estar atento e saber pôr as perguntas próprias de uma mente livre – quem nos diz a verdade, quem nos engana, quem quer manipular-nos. E sendo a liberdade um valor fundamental da pessoa humana – a capacidade de agir por si mesmo –, ela termina onde começa a liberdade do outro: ela conjuga-se com a responsabilidade. Daí que os desafios do pós-coronavírus não serão procedentes sem o respeito por imperativos que a experiência de confinamento tornou óbvios, desde o valor máximo da vida, o bem comum, os ditames da justiça social, a urgência ecológica, aos princípios de exigência democrática.On a beaucoup parlé de la terrible expérience du coronavirus, nous entendons donc considérer certaines dimensions dont l'expérience est personnelle, que ce soit dans la relation du sujet avec lui-même ou avec les autres, certaines d'entre elles présentes dans des textes primitifs sur d'autres pandémies. En effet, le citoyen doit être attentif et savoir poser les questions propres à un esprit libre – qui nous dit la vérité, qui nous trompe, qui veut nous manipuler. Et puisque la liberté est une valeur fondamentale de la personne humaine – la capacité d'agir pour soi – elle s'arrête là où commence la liberté de l'autre : elle se conjugue avec la responsabilité. Ainsi, les défis de l'après-coronavirus ne viendront pas sans le respect d'impératifs que l'expérience du confinement a rendus évidents, de la valeur maximale de la vie, du bien commun, des impératifs de justice sociale, de l'urgence écologique, aux principes de l'exigence démocratique.Much has already been said about the terrible experience of the coronavirus, so I intend to consider some dimensions whose experience is personal, whether in the subject's relationship with himself or with others, some of them present in primeval texts about other pandemics. Indeed, the citizen must be attentive and know how to ask the questions proper of a free mind – who tells us the truth, who deceives us, who wants to manipulate us. In addition, being freedom a fundamental value of the human person – the ability to act for oneself – it ends where the freedom of the other begins: it is combined with responsibility. Hence, the challenges of the post-coronavirus will not come without respect for imperatives that the experience of confinement has made obvious, from the maximum value of life, the common good, the dictates of social justice, ecological urgency, to the principles of democratic demand.Brotéria – Associação Cultural e CientíficaUniversidade do MinhoRocha, Acílio da Silva Estanqueiro2021-082021-08-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://hdl.handle.net/1822/78974porUm “mal invisível”: quase após a pandemia, Brotéria, 193 (2-3) Agosto-Setembro 2021, pp. 171-1820870-7618info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-21T12:36:57Zoai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/78974Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T19:33:09.774047Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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