Controlo de infestantes mono e dicotiledóneas em pós-emergência na cultura do trigo em sementeira directa. Ensaios: Atlantis e Atlantis+Sekator

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barros, José
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Rodrigues, Mónica, Ferreira, Carla
Tipo de documento: Relatório
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10174/2361
Resumo: No ano agrícola de 2006/2007, realizaram-se dois ensaios cujo objectivo foi estudar o efeito de doses inferiores às recomendadas de mesosulfurão-metilo & iodosulfurão-metilo & mefenepir-dietilo (Atlantis) e amidosulfurão & iodosulfurão & mefenepir – dietilo (Sekator), no controlo de infestantes mono e dicotiledóneas em pós-emergência, e na produção de trigo em sementeira directa. Sendo a sementeira directa um sistema de mobilização que não causa distúrbio no solo, será de esperar uma germinação menos escalonada das infestantes ao longo do ciclo da cultura. Desse modo, poderá ser possível controlar as infestantes numa fase mais precoce do seu desenvolvimento quando se encontram mais sensíveis ao herbicida, o que permitirá reduzir não só as doses de herbicida, mas também o volume de calda a aplicar. Estes factores conduzirão não só à redução dos custos de produção para o agricultor, como também a um menor impacto ambiental que causa a aplicação de produtos químicos, nomeadamente os herbicidas. Partindo destas hipóteses de trabalho, realizámos pelo 3º ano consecutivo, o ensaio Atlantis. Pelos resultados obtidos nos dois anos anteriores concluiu-se que o Atlantis é um herbicida excelente no controlo de infestantes monocotiledóneas, mesmo com doses reduzidas, mas tem uma certa dificuldade em controlar algumas dicotiledóneas quando as doses são inferiores à recomendada, mesmo quando a aplicação é realizada na época mais favorável (2 a 3 pares de folhas). Tendo em conta que o Sekator é um herbicida para controlar infestantes dicotiledóneas, colocou-se a hipótese de misturar estes dois herbicidas (Atlantis + Sekator) e assim permitir um bom controlo destas infestantes, mesmo utilizando doses mais reduzidas de Atlantis, o que compensará em termos de custo para o agricultor relativamente à aplicação da dose mais alta deste herbicida. Para testar esta hipótese de trabalho, realizou-se no ano agrícola de 2006/2007, um ensaio que descreveremos como ensaio Atlantis + Sekator. Pelos resultados obtidos em ensaios realizados nos anos anteriores, os quais demonstraram ser a 1ª época de aplicação (início do afilhamento das monocotiledóneas e 2 a 3 pares de folhas nas dicotiledóneas) muito mais eficiente no controlo destas infestantes, relativamente à 2ª época (afilhamento completo das monocotiledóneas e 4 a 5 pares de folhas nas dicotiledóneas), realizámos este ensaio apenas na 1ª época de aplicação. Tal como se tinha verificado nos dois anos anteriores, também neste ano agrícola de 2006/2007, a antecipação da aplicação do herbicida Atlantis para uma fase mais temporã do desenvolvimento das infestantes conduziu a uma maior eficiência no controlo da monocotiledónea (Lolium rigidum G.) e das dicotiledóneas, para a generalidade dos tratamentos. A menor eficiência do herbicida e o maior tempo de competição das infestantes com a cultura conduziu a um decréscimo da produção de grão, embora não significativo, para a generalidade dos tratamentos, quando a aplicação foi atrasada (2ª época). No ensaio Atlantis + Sekator verificou-se uma excelente eficiência quer no controlo do Lolium rigidum, quer nas dicotiledóneas o que conduziu igualmente a elevadas produções de grão. Pelos resultados obtidos parece que a utilização de uma dose mais baixa de Atlantis poderá ser compensada por uma dose mais alta de Sekator e vice-versa.
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