Capital intelectual e gestão do conhecimento

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pinheiro, Joaquim Bessa
Data de Publicação: 2007
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10773/1572
Resumo: No centro da controvérsia estão cada vez mais os intangíveis, a sua valorização, medição e publicação nos relatórios e contas anuais. Dentro dos intangíveis o que mais controvérsias têm gerado são os ligados ao capital intelectual. A falta de regulamentação e harmonização contabilística e a não obrigatoriedade da sua publicação nas contas, explica porque razão o capital intelectual está ausente ou raramente aparece nas demonstrações financeiras. A contabilidade tradicional é muito prudente e conservadora relativamente aos activos intangíveis gerados internamente em que se inclui o capital intelectual. Se reconhecemos hoje que os intangíveis valorizam muito a empresa e explicam a diferença entre o valor de mercado e o valor contabilístico, então urge mudar esta situação, passando a ter outra perspectiva para que o capital intelectual passe a fazer parte das demonstrações financeiras. A gestão do conhecimento afirma-se dia a dia como uma vantagem competitiva, mas é preciso rentabilizar o conhecimento tanto explicito como implícito e sobretudo geri-lo muito bem para obter o máximo de resultados com a sua gestão em benefício da instituição e dos funcionários. O trabalho de pesquisa que realizamos foi dirigido às instituições de crédito e companhias de seguros que actuam em Portugal, para verificar o que estas estavam a fazer sobre Gestão do Conhecimento e Capital Intelectual. Ambos os tipos de instituições avaliaram no questionário o Capital Intelectual, os Dados, os Procedimentos e a Gestão do Conhecimento em média acima de importante ou entre importante e muito importante, mas o Capital Intelectual nas DFs, ficou-se entre pouco importante e importante. Isto explica a razão pela qual as DFs destas instituições não fazem quaisquer referência ao Capital Intelectual, é que elas não têm um modelo de avaliação do CI, logo não podem nas suas DFs fazer referências ao mesmo. ABSTRACT: In the centre of the controversy we can find the intangibles, their valorisation, measurement and the publication in the reports and annual accounts. Within the intangibles those which have created more controversy were the ones connected to the intellectual capital. The lack of rules and accounting harmonization and the non-obligation of having their accounts publicised, explain why the intellectual capital is absent or very rarely seen in the financial reports. The traditional accounting is very careful and conservative in what concerns the intangible actives generated internally in which the intellectual capital is included. If it is recognised today that the intangibles strongly valorise the company and explain the difference between the market value and the accounting value, then it is imperative to change this situation, finding a new perspective so that the intellectual capital can be part of the financial reports. The knowledge management is, on a daily basis, an important competitive advantage but one needs to valorise the knowledge both explicit and implicit and, especially, to well run it so that maximum results can be obtained with its management, benefiting the institution and the workers. The research work we have performed was directed to the credit institution and insurance companies which work in Portugal, to verify what they were doing about the Knowledge Management and Intellectual Capital. Both types of institution evaluated in the questionnaire the Intellectual Capital, the Data, the Procedures and the Knowledge Management in average above important or between important and very important but the Intellectual Capital in the Financial Statements, was between less important and important. This explains the reason why the Financial Statements of these institutions did not mention the Intellectual Capital: they do not have an evaluation model of the IC therefore they cannot refer to it in their Financial Statements.
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