Lesões no surf

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Almeida, Joana Lopes de
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10316/79810
Resumo: Trabalho final de mestrado integrado em Medicina àrea científica de Medicina, apresentado à Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
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spelling Lesões no surfFerimentos e lesõesLesões em atletasTrabalho final de mestrado integrado em Medicina àrea científica de Medicina, apresentado à Faculdade de Medicina da Universidade de CoimbraINTRODUÇÃO: Em Portugal o surf teve um aumento exponencial. No entanto, no país, não existem estudos publicados sobre esta matéria. Os poucos estudos realizados (internacionais) revelam que as lesões mais frequentes são lacerações e contusões localizadas na cabeça, pescoço e membros inferiores e resultantes, na sua maioria, de colisão com a própria prancha. OBJECTIVOS: Pretendeu-se conhecer a realidade portuguesa relativa às lesões que podem ocorrer da prática do surf, avaliar as condições que podem estar relacionadas e definir estratégias de prevenção dessas lesões. METODOLOGIA: Estudo transversal, não randomizado. Foram incluídos 151 surfistas (amostra de conveniência) de ambos os sexos, com idade igual ou superior a 18 anos e praticantes activos em 2009. Foi utilizado um questionário desenvolvido pela autora. A análise estatística foi efectuada através do Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 16.0 para Machintosh. RESULTADOS: Foram descritas 306 lesões das quais 246 são lesões agudas: lacerações (46,4%), contusões (10,1%), entorses (8,2%) e fracturas (8,2%), localizadas na cabeça (31,3%) e membro inferior (34%). Estas lesões ocorreram frequentemente por colisão com a própria prancha (53,3%); ao entrar/sair da água (20,2%), em fundo de mar de areia (65,9%), em ondas pequenas (42,7%) e com shortboards (81%). Foram descritas 60 lesões crónicas: 5,9% tendinopatias (maioria do ombro – 83,33%) e 5,2% lombalgias. Os surfistas que praticam em ondas maiores descreveram lesões mais graves. Foi calculado uma média de risco de lesão de 2,4 lesões agudas por 1000 episódios de surf. CONCLUSÕES: Grande parte das lesões são provavelmente passíveis de prevenção pelo uso de material protector, alteração do equipamento ou adopção de medidas de auto-protecção. É necessário que a informação existente seja divulgada, que se promova uma cultura (e mesmo uma “moda”) de prevenção. São ainda necessários mais estudos que permitam a melhor avaliação das lesões resultantes deste desportoBACKGROUND: Surf has been growing exponentially in Portugal. However, in Portugal, there are no published studies about this issue. The few existent papers (international) show that the most common injuries are lacerations and contusions to the head, neck and lower extremity. Most of them result from direct collision with their own board. OBJECTIVES: The purpose of the study was to know the Portuguese reality about surfing-related injuries, understand their pattern and risk factors and define injury prevention strategies. METHODS: Cross-sectional study that included 151 surfers (convenience sample) of both genders, aged 18 years or more, and that have been active surfers at 2009. The questionnaire was developed by the author. It was used Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) program, 16.0 version for Machintosh. RESULTS: 306 injuries were reported. 246 were acute injuries: lacerations (46,4%), contusions (10,1%), sprains/strains (8,2%) and fractures (8,2%). They were to the head (31,3%) and lower limb (31,3%). 53,3% resulted from the collision with their own board, 20,2% occurred during the entering/exiting water, 65,9% in sand bottom, with small waves (42,7%) and with shortboards (81%). 60 chronic injuries were described: 5,9% tendinopathies (most in the shoulder – 83,33%) and 5,2% lower back pain. Surfers that practice in large waves have a higher risk for significant injuries. The calculated risk injury was 2.4 per 1000 surfing episodes. CONCLUSIONS: It is quite possible that most of the injuries can be prevented by the use of protective equipment, changes in the equipment and self-protection strategies. It is important that these data are published and known and to promote a culture (and even a "fashion ") of prevention. More studies are needed for a better evaluation of surfing injuries.2009-09info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/79810http://hdl.handle.net/10316/79810porAlmeida, Joana Lopes deinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-01-20T17:48:45Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/79810Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:02:24.005298Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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