Interação entre ondas oceânicas e fundo marinho: Resultados na plataforma continental setentrional do Rio Grande do Norte

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Matos, M. F.
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Amaro, V. E., Fortes, C. J. E. M., Scudelari, A. C.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://repositorio.lnec.pt:8080/jspui/handle/123456789/1006515
Resumo: A plataforma continental setentrional do Rio Grande do Norte caracteriza-se por apresentar uma variedade de feições de fundo marinho que variam desde 10 cm até quilômetros, sobretudo submersos nas porções mais rasas da plataforma e indicam processos de retrabalhamento. Além do caráter singular dos processos, formas e fáceis de fundo diferenciados a qual esta plataforma está submetida, compreendese a importância do conhecimento da dinâmica das ondas, uma vez que estas são consideradas o agente forçador dominante na hidro e morfodinâmica costeira. O objetivo principal deste trabalho é caracterizar o clima de ondas por meio da modelagem numérica, através do modelo de ondas de superfície do mar, SWAN, e analisar sua interação com o fundo marinho raso da plataforma continental setentrional do Rio Grande do Norte. Foram realizadas várias medições de campo entre 2011 e 2012, com o objetivo de se obter os parâmetros de ondas: altura signifi cativa (HS), período médio (Tmed), direção (DIR) para servir de comparação e validação da modelagem. Os resultados apontam que o SWAN conseguiu, no geral, reproduzir adequadamente o clima de ondas para este litoral. Entretanto, ao analisar os resultados, confi rmou-se que as alturas signifi cativas apresentam resultados mais aceitáveis em relação aos demais parâmetros. A interação da onda com o fundo marinho revela alteração das alturas significativas e direções ao propagarem-se sobre as formas de fundos presentes, como as rochas praiais, os campos de dunas longitudinais, transversais e subaquáticos. Tais resultados mostram que nesta plataforma continental o mecanismo de dissipação dominante à propagação das ondas nestas águas rasas é o atrito de fundo.
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