Estudo do crescimento de borregos das raças Churra Badana e Churra da Terra Quente
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Publication Date: | 2009 |
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Source: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10400.15/162 |
Summary: | O presente trabalho teve como objectivo avaliar os pesos, a diferentes idades, de borregos das raças ovinas Churras da Terra Quente e Badana. Baseou-se nos registos de pesos de 140 borregos Churros da Terra Quente e 88 da raça Churra Badana. Os borregos foram pesados ao nascimento e, posteriormente, quinzenalmente, até aos 120 dias de idade, tendo-se calculado os respectivos pesos ajustados aos 15, 30, 45, 60 e 120 dias de idade (PN, P15d, P30d, P45d, P60d e P120d). Procedeu-se a uma análise de variância, com o objectivo de avaliar quais os principais efeitos ambientais que influenciam o peso dos borregos às diferentes idades, com um modelo que incluiu os efeitos do sexo (macho ou fêmea), tipo de parto (simples ou múltiplo), mês do parto (Setembro, Outubro ou Novembro) e peso da mãe ao parto (como covariável). Verificaram-se diferenças significativas entre raças (p<0,01) nos pesos ao nascimento, 90 e 120 dias de idade, observando-se uma superioridade dos borregos da raça Churra da Terra Quente, relativamente aos da raça Badana (PN: 3,51±0,05 vs. 3,22±0,08; P90d: 24,05±0,72 vs. 21,73±0,93; P120d: 28,73±0,73 vs. 26,07±0,52). Porém, não houve diferenças entre raças nos pesos durante o aleitamento, entre os 15 e os 60 dias de vida. O sexo dos borregos influenciou significativamente os pesos destes em qualquer das idades estudadas, registando-se pesos superiores nos machos relativamente aos das fêmeas (P15d: 7,00±0,14 vs. 6,35±0,14; P30d: 10,25±0,20 vs. 9,47± 0,19; P45: 13,98±0,28 vs. 12,90±0,26; P60d: 18,18±0,42 vs. 16,16±0,39; P90d: 24,57±1,21 vs. 21,21±0,57). Registou-se ainda uma superioridade nos pesos dos animais nascidos de partos simples e um efeito significativo do peso da ovelha nos pesos dos borregos até aos 45 dias de idade. Os resultados obtidos evidenciaram alguma superioridade nos pesos dos borregos da raça Churra da Terra Quente, relativamente aos da raça Churra Badana, mas apenas no período pós desmame. |
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Estudo do crescimento de borregos das raças Churra Badana e Churra da Terra QuenteGrowth of lambs of the churraTerra Quente and Churra Badana Sheep BreedsOvinoRaça autóctoneCordeiroCrescimentoO presente trabalho teve como objectivo avaliar os pesos, a diferentes idades, de borregos das raças ovinas Churras da Terra Quente e Badana. Baseou-se nos registos de pesos de 140 borregos Churros da Terra Quente e 88 da raça Churra Badana. Os borregos foram pesados ao nascimento e, posteriormente, quinzenalmente, até aos 120 dias de idade, tendo-se calculado os respectivos pesos ajustados aos 15, 30, 45, 60 e 120 dias de idade (PN, P15d, P30d, P45d, P60d e P120d). Procedeu-se a uma análise de variância, com o objectivo de avaliar quais os principais efeitos ambientais que influenciam o peso dos borregos às diferentes idades, com um modelo que incluiu os efeitos do sexo (macho ou fêmea), tipo de parto (simples ou múltiplo), mês do parto (Setembro, Outubro ou Novembro) e peso da mãe ao parto (como covariável). Verificaram-se diferenças significativas entre raças (p<0,01) nos pesos ao nascimento, 90 e 120 dias de idade, observando-se uma superioridade dos borregos da raça Churra da Terra Quente, relativamente aos da raça Badana (PN: 3,51±0,05 vs. 3,22±0,08; P90d: 24,05±0,72 vs. 21,73±0,93; P120d: 28,73±0,73 vs. 26,07±0,52). Porém, não houve diferenças entre raças nos pesos durante o aleitamento, entre os 15 e os 60 dias de vida. O sexo dos borregos influenciou significativamente os pesos destes em qualquer das idades estudadas, registando-se pesos superiores nos machos relativamente aos das fêmeas (P15d: 7,00±0,14 vs. 6,35±0,14; P30d: 10,25±0,20 vs. 9,47± 0,19; P45: 13,98±0,28 vs. 12,90±0,26; P60d: 18,18±0,42 vs. 16,16±0,39; P90d: 24,57±1,21 vs. 21,21±0,57). Registou-se ainda uma superioridade nos pesos dos animais nascidos de partos simples e um efeito significativo do peso da ovelha nos pesos dos borregos até aos 45 dias de idade. Os resultados obtidos evidenciaram alguma superioridade nos pesos dos borregos da raça Churra da Terra Quente, relativamente aos da raça Churra Badana, mas apenas no período pós desmame.Universidad de CordobaRepositório Científico do Instituto Politécnico de SantarémPardal, Paulo Reis BrancoOliveira, HugoLopes, A. S.Carolino, Nuno2010-09-16T09:17:48Z20092009-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.15/162porPardal, P.; Oliveira, H.; Lopes, A.S.; Carolino, N. - Crescimento de borregos das raças churras da Terra Quente e Badana. In Archivos de Zootechnia. Vol. 58, Sup.1(2009): 513-5161885-4494info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-21T07:28:45Zoai:repositorio.ipsantarem.pt:10400.15/162Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:52:51.076291Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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O presente trabalho teve como objectivo avaliar os pesos, a diferentes idades, de borregos das raças ovinas Churras da Terra Quente e Badana. Baseou-se nos registos de pesos de 140 borregos Churros da Terra Quente e 88 da raça Churra Badana. Os borregos foram pesados ao nascimento e, posteriormente, quinzenalmente, até aos 120 dias de idade, tendo-se calculado os respectivos pesos ajustados aos 15, 30, 45, 60 e 120 dias de idade (PN, P15d, P30d, P45d, P60d e P120d). Procedeu-se a uma análise de variância, com o objectivo de avaliar quais os principais efeitos ambientais que influenciam o peso dos borregos às diferentes idades, com um modelo que incluiu os efeitos do sexo (macho ou fêmea), tipo de parto (simples ou múltiplo), mês do parto (Setembro, Outubro ou Novembro) e peso da mãe ao parto (como covariável). Verificaram-se diferenças significativas entre raças (p<0,01) nos pesos ao nascimento, 90 e 120 dias de idade, observando-se uma superioridade dos borregos da raça Churra da Terra Quente, relativamente aos da raça Badana (PN: 3,51±0,05 vs. 3,22±0,08; P90d: 24,05±0,72 vs. 21,73±0,93; P120d: 28,73±0,73 vs. 26,07±0,52). Porém, não houve diferenças entre raças nos pesos durante o aleitamento, entre os 15 e os 60 dias de vida. O sexo dos borregos influenciou significativamente os pesos destes em qualquer das idades estudadas, registando-se pesos superiores nos machos relativamente aos das fêmeas (P15d: 7,00±0,14 vs. 6,35±0,14; P30d: 10,25±0,20 vs. 9,47± 0,19; P45: 13,98±0,28 vs. 12,90±0,26; P60d: 18,18±0,42 vs. 16,16±0,39; P90d: 24,57±1,21 vs. 21,21±0,57). Registou-se ainda uma superioridade nos pesos dos animais nascidos de partos simples e um efeito significativo do peso da ovelha nos pesos dos borregos até aos 45 dias de idade. Os resultados obtidos evidenciaram alguma superioridade nos pesos dos borregos da raça Churra da Terra Quente, relativamente aos da raça Churra Badana, mas apenas no período pós desmame. |
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