O acto de ler como acto de justiça
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.14/10168 |
Resumo: | É Walter Benjamin quem identifica a figura do narrador com o justo. Mas poder-se-á dizer o mesmo do leitor? E poder-se-á, na mesma linha, arriscar a nomeação da justiça para classificar a prática da leitura? É essa hipótese que o artigo, na sua primeira parte, testa, sondando as modalidades do que se passaria a chamar uma “leitura justa”. Sabendo que uma leitura que se configure como um “fazer (de) justiça” ao texto será sempre uma hermenêutica do aberto, uma hermenêutica que aceita o que está implícito na frase da escritora Maria Gabriela Llansol: «compreender um texto é como compreender um cão». Na segunda parte, apresenta-se o desenvolvimento da narratologia, ao longo do século XX, enquadrando a criação dessa ferramenta metodológica como uma tentativa de justiça em relação ao texto. |
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O acto de ler como acto de justiçaÉ Walter Benjamin quem identifica a figura do narrador com o justo. Mas poder-se-á dizer o mesmo do leitor? E poder-se-á, na mesma linha, arriscar a nomeação da justiça para classificar a prática da leitura? É essa hipótese que o artigo, na sua primeira parte, testa, sondando as modalidades do que se passaria a chamar uma “leitura justa”. Sabendo que uma leitura que se configure como um “fazer (de) justiça” ao texto será sempre uma hermenêutica do aberto, uma hermenêutica que aceita o que está implícito na frase da escritora Maria Gabriela Llansol: «compreender um texto é como compreender um cão». Na segunda parte, apresenta-se o desenvolvimento da narratologia, ao longo do século XX, enquadrando a criação dessa ferramenta metodológica como uma tentativa de justiça em relação ao texto.It was Walter Benjamin who identified the figure of the narrator as the one who is just. But can the same be said of the reader? And following the same line of thinking, can we risk proposing the term justice to classify the practice of reading? It is this possibility that the present article tests, in the first part, sounding out the various modes of what might be called a ‘just reading’ – knowing that a reading that sets itself up as a ‘doing (of ) justice’ to the text will always be an open hermeneutic, a hermeneutic that accepts what is implicit in the sentence by the writer Maria Gabriela Llansol: “understanding a text is like understanding a dog”. The second part presents the development of narratology, in the course of the 20th century, seeing the creation of this methodological tool as an attempt at justice in relation to the text.Universidade Católica Portuguesa, Faculdade de TeologiaVeritati - Repositório Institucional da Universidade Católica PortuguesaMendonça, José Tolentino2013-02-12T17:24:02Z20112011-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.14/10168porMENDONÇA, José Tolentino - O acto de ler como acto de justiça. Didaskalia. Lisboa. ISSN 0253-1674. 41:1 (2011) 257-2690253-167410.34632/didaskalia.2011.2301info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-12T17:14:57Zoai:repositorio.ucp.pt:10400.14/10168Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T18:08:45.946802Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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