Promoção do conforto na pessoa com mucosite oral secundária à radioterapia :
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/29978 |
Resumo: | A radioterapia é um dos tratamentos indicados para o CCP, sendo a MO um dos seus efeitos adversos mais comuns, de grande morbilidade e desconforto. A probabilidade de uma pessoa ter MO depende de fatores de risco, da pessoa e do tratamento, podendo aparecer a partir dos 20 Gy e prolongar-se até 2 a 3 semanas após o fim da RT. A falta de sistematização e fundamentação da intervenção com as pessoas com MO, reconhecida pelos enfermeiros de um serviço de RT, originou a questão Quais as intervenções de enfermagem que promovem o conforto na pessoa com CCP com risco de MO? com a finalidade de melhorar a qualidade dos cuidados de enfermagem prestados à pessoa com risco de MO em contexto de RT. Numa 1ª fase fez-se uma revisão scoping e numa segunda fase realizou-se estágio em 3 locais, um HDO e dois serviços de RT, em que as consultas de enfermagem de 1ª vez e subsequentes foram realizadas a adultos a fazer tratamento ambulatório curativo de RT de CCP, em 3 momentos, o 1º (entre 2 a 4 Gy), o 2º (entre entre 20 a 24 Gy) e o 3º momento (entre 40 a 44 Gy). No 1º momento foi feita colheita de dados com o Guião I, mais a escala MUST e escala visual do desconforto, e aplicado o Programa Educativo de Cuidado Oral e o Programa Educativo de Prevenção da MO e entregue folheto informativo “Mucosite Oral – Recomendações para o doente e cuidador”; nos 2 outros momentos a colheita de dados foi feita com o Guião II, mais a escala MUST, a escala de toxicidade oral da RTOG, a EN de avaliação da dor e escala visual do desconforto, foi aplicado o Programa Educativo de Gestão da MO e reforçados os programas educativos anteriores. No último estágio foi feito um estudo descritivo-exploratório para avaliar a frequência e intensidade da MO e identificar as estratégias, dos enfermeiros e doentes, promotoras de conforto, autorizado por CES, tendo a colheita de dados sido apoiada no Fluxograma de Atuação de Enfermagem na pessoa com risco de MO e no APEG – Algoritmo de Intervenção de Enfermagem na pessoa com risco de MO. A amostra de conveniência aos primeiros 17 sujeitos revelou que 9 (60%) sujeitos desenvolveram MO no 2º momento e 15 (94%) no 3º, sendo que no 2º momento, 8 (53%) sujeitos apresentaram MO grau 1 e 1 (7%) grau 2 e no 3º momento, 9 (56%) sujeitos apresentaram MO grau 1 e 7 (44%) grau 2. O desconforto total teve um aumento progressivo ao longo dos três momentos, sendo as estratégias que melhor o promovem a “escuta ativa”, o “ensino sobre cuidados orais” nos enfermeiros e a “utilização de bochechos” e o “apoio da família/amigos” nos doentes. Desenvolveu-se também um procedimento institucional com indicadores de avaliação e material educativo, que aguarda aprovação pela comissão da qualidade da instituição para avaliar a efetividade do programa da qualidade dos cuidados de enfermagem sobre avaliação, prevenção, educação e gestão da MO. |
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