Hemorragia digestiva alta associada ao consumo de anti-inflamatórios não-esteróides e de ácido acetilsalicílico : estudo retrospectivo de um grupo de doentes do Centro Hospitalar Cova da Beira

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Castro, Sara Daniela Fonseca de
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/1075
Resumo: Introdução A hemorragia digestiva alta é uma das emergências clínicas mais importantes na área da Gastrenterologia, com uma taxa de mortalidade entre 3% a 14%. Cerca de 45%-60% dos internamentos em todo o mundo, resultam de hemorragia devido a úlceras pépticas. Uma das mudanças mais significativas na epidemiologia da hemorragia digestiva alta consistiu no envelhecimento da população, apresentando mais de 60% dos pacientes idade superior a 65 anos. Como representam uma população com mais comorbilidades, são potenciais consumidores de anti-inflamatórios não-esteróides e de ácido acetilsalicílico. De facto, estes fármacos são dos mais prescritos em todo o mundo. Em Portugal cerca de 800 000 pessoas consomem, diariamente, anti-inflamatórios não-esteróides. Estes fármacos aumentam o risco de hemorragia gastrointestinal, pelo que é importante minimizar esse efeito adverso através de estratégias como a erradicação do Helicobacter pylori, o uso de agentes com melhor perfil de segurança (coxibes) e o recurso a inibidores da bomba de protões. Este trabalho retrospetivo tem assim como objetivo principal caracterizar o consumo de anti-inflamatórios não-esteróides/ácido acetilsalicílico em doentes com hemorragia digestiva alta de causa não varicosa e assim contribuir para o conhecimento da real dimensão e gravidade deste problema na área de influência do Centro Hospitalar Cova da Beira. Material e Métodos Trata-se de um estudo retrospetivo, transversal e documental destinado à caracterização da hemorragia digestiva alta associada ao consumo de anti-inflamatórios não-esteróides e de ácido acetilsalicílico num grupo de doentes do Centro Hospitalar Cova da Beira. Efetuou-se a análise da informação clínica, disponível nos respetivos processos clínicos e em suporte informático, de uma amostra de 56 doentes, durante o período de Janeiro de 2010 a Julho de 2011. Além da análise descritiva procurou-se estabelecer relação entre algumas das variáveis em estudo, consideradas estatisticamente significativas quando o valor de p<0,05. Resultados Houve 44,4% admissões por hemorragia digestiva alta associada ao consumo de anti-inflamatórios não-esteróides e ácido acetilsalicílico. Verificou-se um predomínio do sexo masculino na amostra. A idade média dos pacientes foi de 74,9 anos. Apresentaram 82,1% dos doentes idade igual ou superior a 65 anos e 25% história prévia de úlcera péptica. Observou-se um elevado consumo de ácido acetilsalicílico em baixas doses (46,4%). E, dentro dos anti-inflamatórios não-esteróides convencionais o diclofenac foi o mais consumido (21%). Só 7,1% doentes utilizaram coxibes. A profilaxia cardiovascular e a patologia osteoarticular foram os principais motivos de consumo. Apenas 12,5% dos doentes fazia gastroproteção com inibidores da bomba de protões. Observou-se em 47 casos o diagnóstico de úlcera péptica. O Helicobacter pylori foi positivo em 47,8% dos doentes testados. De acordo com a classificação de Forrest 18 casos tinham úlceras com estigmas de alto risco de ressangramento (I,IIa e IIb). O tratamento endoscópico mais utilizado foi o injetável (94,7%), em geral duplo, com terapêutica concomitante com inibidores da bomba de protões, intravenoso (37,5% em perfusão contínua). Ocorreram quatro recidivas e faleceram dois doentes durante o internamento. De acordo com o Score de Rockall, 71,4% dos doentes, apresentaram um risco alto (≥5) de ressangramento e óbito. Conclusão A incidência de hemorragia digestiva alta associada ao consumo de anti-inflamatórios não-esteróides e de ácido acetilsalicílico foi elevada. Observou-se um predomínio na amostra de idosos. Houve um maior consumo de ácido acetilsalicílico em baixas doses, com efeito antiagregante. Entre os usuários de anti-inflamatórios apenas uma pequena percentagem consumiu coxibes, devendo o seu consumo ser incentivado nos doentes sob risco de hemorragia digestiva alta. Um reduzido número de doentes da amostra realizava gastroproteção. Deve-se efetuar a erradicação do Helicobacter pylori. As indicações e o tratamento endoscópico foram, de acordo com as recomendações atuais, correta e rapidamente aplicados.
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De facto, estes fármacos são dos mais prescritos em todo o mundo. Em Portugal cerca de 800 000 pessoas consomem, diariamente, anti-inflamatórios não-esteróides. Estes fármacos aumentam o risco de hemorragia gastrointestinal, pelo que é importante minimizar esse efeito adverso através de estratégias como a erradicação do Helicobacter pylori, o uso de agentes com melhor perfil de segurança (coxibes) e o recurso a inibidores da bomba de protões. Este trabalho retrospetivo tem assim como objetivo principal caracterizar o consumo de anti-inflamatórios não-esteróides/ácido acetilsalicílico em doentes com hemorragia digestiva alta de causa não varicosa e assim contribuir para o conhecimento da real dimensão e gravidade deste problema na área de influência do Centro Hospitalar Cova da Beira. Material e Métodos Trata-se de um estudo retrospetivo, transversal e documental destinado à caracterização da hemorragia digestiva alta associada ao consumo de anti-inflamatórios não-esteróides e de ácido acetilsalicílico num grupo de doentes do Centro Hospitalar Cova da Beira. Efetuou-se a análise da informação clínica, disponível nos respetivos processos clínicos e em suporte informático, de uma amostra de 56 doentes, durante o período de Janeiro de 2010 a Julho de 2011. Além da análise descritiva procurou-se estabelecer relação entre algumas das variáveis em estudo, consideradas estatisticamente significativas quando o valor de p<0,05. Resultados Houve 44,4% admissões por hemorragia digestiva alta associada ao consumo de anti-inflamatórios não-esteróides e ácido acetilsalicílico. Verificou-se um predomínio do sexo masculino na amostra. A idade média dos pacientes foi de 74,9 anos. Apresentaram 82,1% dos doentes idade igual ou superior a 65 anos e 25% história prévia de úlcera péptica. Observou-se um elevado consumo de ácido acetilsalicílico em baixas doses (46,4%). E, dentro dos anti-inflamatórios não-esteróides convencionais o diclofenac foi o mais consumido (21%). Só 7,1% doentes utilizaram coxibes. A profilaxia cardiovascular e a patologia osteoarticular foram os principais motivos de consumo. Apenas 12,5% dos doentes fazia gastroproteção com inibidores da bomba de protões. Observou-se em 47 casos o diagnóstico de úlcera péptica. O Helicobacter pylori foi positivo em 47,8% dos doentes testados. De acordo com a classificação de Forrest 18 casos tinham úlceras com estigmas de alto risco de ressangramento (I,IIa e IIb). O tratamento endoscópico mais utilizado foi o injetável (94,7%), em geral duplo, com terapêutica concomitante com inibidores da bomba de protões, intravenoso (37,5% em perfusão contínua). Ocorreram quatro recidivas e faleceram dois doentes durante o internamento. De acordo com o Score de Rockall, 71,4% dos doentes, apresentaram um risco alto (≥5) de ressangramento e óbito. Conclusão A incidência de hemorragia digestiva alta associada ao consumo de anti-inflamatórios não-esteróides e de ácido acetilsalicílico foi elevada. Observou-se um predomínio na amostra de idosos. Houve um maior consumo de ácido acetilsalicílico em baixas doses, com efeito antiagregante. Entre os usuários de anti-inflamatórios apenas uma pequena percentagem consumiu coxibes, devendo o seu consumo ser incentivado nos doentes sob risco de hemorragia digestiva alta. Um reduzido número de doentes da amostra realizava gastroproteção. Deve-se efetuar a erradicação do Helicobacter pylori. 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