José Júlio de Souza Pinto : na Bretanha

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Aida Alves de Oliveira
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10216/57351
Resumo: José Júlio de SOUZA PINTO (1856-1939), pintor naturalista português da primeira geração, desenvolveu grande parte da obra estudada nesta dissertação em França, mais especificamente em Pont-Scorff, na Bretanha. A sua formação em Paris junto do Professor Cabanel veio consolidar a que fizera inicialmente na Academia Portuense e permitir encontrar a sua personalidade artística, única e inconfundível. As suas obras produzidas em Brolles, Calções Rotos, Macieira Partida, Hóspede Inconsolável, Viandante e Volta do trabalho traduziram-se em prémios nos diversos Salons a que concorreu, obtendo o Hors-Concours. Em Portugal produziu Molhado até aos ossos e a Espera dos barcos, no qual transmite um requintado sentimento lusitano. Na Bretanha desenvolveu uma temática naturalista muito própria, tanto em pastel, como em óleo, com cenas verdejantes, de que sobressaem as lavadeiras de Pont- Scorff, crianças a brincar à beira-rio ou cenas de pesca ternurentas. A excelência destas obras levou a que fossem bastante requisitadas e até mesmo reproduzidas em gravuras. Com a luz portuguesa, o artista soube desenvolver e retirar do Impressionismo a luz, materializando-a através da forma nos seus quadros de Francelos, de Miramar, de Valongo e Caldas da Rainha, principalmente no período da I Guerra Mundial. José Júlio de Sousa Pinto foi reconhecido entre os melhores pintores e considerado um incontornável manejador de pastel do seu tempo. Na sua obra, vasta e duradoura de mais de sessenta anos, manteve-se sempre fiel à escola que o formou, tanto no rigor do desenho, como da composição, descobrindo a liberdade e expressão na aplicação da técnica da cor, tendo fortalecido a sua individualidade artística e personalidade perseverante. [...]
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