Análise da variabilidade da frequência cardíaca em atletas de B.T.T.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ribeiro, Eurico Miguel Fial Teixeira
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10316/21445
Resumo: Dissertação de mestrado em Biocinética, apresentada à Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física da Universidade de Coimbra.
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spelling Análise da variabilidade da frequência cardíaca em atletas de B.T.T.CiclismoFrequência cardíacaDissertação de mestrado em Biocinética, apresentada à Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física da Universidade de Coimbra.A prática de ciclismo, na variante b.t.t., à semelhança de outras modalidades desportivas aeróbias, prima pela elevada exigência física, principalmente cardiovascular. Até ao momento, desconhece-se a correlação entre a prática recorrente da presente modalidade em intensidades máximas e possíveis agressões ao sistema cardiovascular. Desta forma, o objetivo do presente trabalho é avaliar a função autonómica e riscos cardiovasculares inerentes à prática de ciclismo na variante b.t.t. Assim pretende-se avaliar e analisar igualmente a função autonómica com recurso à variabilidade da frequência cardíaca, risco cardiovascular com recurso à frequência cardíaca e ao indicador de obesidade relação perímetro cintura/anca. No presente estudo participaram 10 atletas masculinos ciclistas de b.t.t., com idades compreendidas entre os 18 e 31 anos de idade. Foi realizada a avaliação da composição corporal da amostra em estudo incluindo a relação perímetro cintura/anca, seguida do registo da frequência cardíaca com recurso a cardiofrequencímetro. Os protocolos foram aplicados em situação laboratorial com teste submáximo (tapete rolante) seguida da situação de campo (com recurso a bicicleta de b.t.t.) com teste máximo. Foi analisada a variação da frequência cardíaca 1 minuto após o término do exercício. A variação da frequência cardíaca após exercício determinou um decréscimo acentuado da mesma com 44,90±10,39 bpm na situação laboratorial, e 57,60±12,23 bpm na situação de campo. Em ambas as situações, o estudo revelou recuperações cardíacas bastante superiores ao considerado risco cardiovascular, dado que o Colégio Americano de Medicina Desportiva estabelece ausência de risco cardiovascular em recuperações cardíacas superiores a 20 bpm. Com base nestes resultados, podemos afirmar que não existe risco de mortalidade e morte súbita. O índice de massa corporal da amostra não apresenta igualmente fator de risco cardiovascular. Em consonância com este facto, o indicador de obesidade relação perímetro cintura/anca é inferior ao estipulado como risco cardiovascular. Neste estudo, o principal objetivo era avaliar a função autonómica e riscos cardiovasculares na prática de ciclismo na variante b.t.t. com recurso à variabilidade da frequência cardíaca. Foram observadas diferenças na análise da variabilidade da frequência cardíaca, com prevalência do MEANRR, RMSSD, STDRR e HF. Com base nesta, podemos afirmar que após término do exercício, ocorre uma rápida reativação parassimpática fazendo com que a frequência cardíaca decresça rapidamente, despistando desta forma risco de mortalidade e morte súbita. Foi possível observar um equilíbrio simpaticovagal durante os diferentes momentos de análise, sugerindo uma elevada modelação da função autonómica derivada da prática de ciclismo na variante b.t.t. Apesar das diferenças interindividuais, conclui-se que a prática de ciclismo na variante b.t.t. induz um incremento na variabilidade da frequência cardíaca e rápido abaixamento da frequência cardíaca no 1º minuto após exercício submáximo e máximo. A prática da presente modalidade promove ainda uma diminuição considerável do tecido adiposo abdominal. Todos estes factos traduzem a redução de riscos cardiovascularesMountain cycling like other aerobic sports excels in high physical demand, especially cardiovascular. So far, it is unknown whether the correlation between the recurrent practice of this modality in intensities and possible attacks on the cardiovascular system. Thus, the objective of this study is to evaluate the autonomic function and cardiovascular risks inherent in mountain cycling. So we intend to evaluate and analyze also the autonomic function using heart rate variability, cardiovascular risk using the heart rate and the indicator of obesity compared waist/hip circumference. In the present study were involved 10 male cyclists biking athletes, aged between 18 and 31 years of age. It was evaluated body composition of the sample under study including the relation waist/hip perimeter, followed the registration of heart rate using the cardiofrequencimeter. The protocols were applied in laboratory situation with submaximal test (treadmill) followed by the field situation (using mountain bike) with maximum test. We analyzed the variation in heart rate 1 minute after the exercise. The variation in heart rate after exercise caused a marked decrease of the same with 44.90 ± 10.39 beats per minute in the laboratory situation, and 57.60 ± 12.23 beats per minute in the field situation. In both situations, the study revealed cardiac recoveries substantially higher than the considered cardiovascular risk, as the American College of Sports Medicine establishes the absence of cardiovascular risk in recoveries in excess of 20 heart beats per minute. Based on these results, we can say that there is no risk of mortality and sudden death. The body mass index of the sample also shows no cardiovascular risk factor. In line with this, the index of obesity waist/hip circumference is lower than that stipulated as cardiovascular risk. In this study, the main objective was to evaluate the autonomic function and cardiovascular risk in mountain cycling using the heart rate variability. Differences were observed in the analysis of heart rate variability with prevalence of MEANRR, RMSSD, and HF STDRR. Based on this, we can say that after termination of exercise, there is a rapid parasympathetic reactivation causing the heart rate decreases rapidly, dodging this way risk of mortality and sudden death. It was possible to observe a balance simpaticovagal during different times of analysis, suggesting a high modulation of autonomic function derived from cycling. Despite interindividual differences, it is concluded that the variation in mountain cycling induces an increase in heart rate variability and rapid lowering of heart rate at 1 minute after submaximal and maximal exercise. The practice of the present method also promotes a substantial decrease in abdominal fat. All these facts reflect the reduction of cardiovascular risks.2012info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/21445http://hdl.handle.net/10316/21445porRibeiro, Eurico Miguel Fial Teixeirainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-05-25T02:56:50Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/21445Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:40:01.393485Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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