Adesão ao padrão alimentar mediterrânico e estado nutricional dos doentes com enfarte agudo do miocárdio
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2183-59852018000400005 |
Resumo: | Introdução: As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte em Portugal. Vários estudos referem o Padrão Alimentar Mediterrânico como protetor das doenças cardiovasculares. Objetivos: Aferir a adesão ao Padrão Alimentar Mediterrânico e caracterizar o estado nutricional de uma amostra de doentes internados no Hospital Espírito Santo de Évora, E.P.E. que sofreram enfarte agudo do miocárdio. Metodologia: Estudo transversal. Amostra composta por 42 doentes com enfarte agudo do miocárdio internados no Hospital Espírito Santo de Évora, E.P.E., entre fevereiro e abril de 2018. Aferiu-se a escolaridade e mediu-se o peso, a altura e o perímetro abdominal. Para aferir a adesão ao Padrão Alimentar Mediterrânico foi aplicado o MedDietScore e para caracterizar a alimentação foi aplicado um Questionário de Frequência Alimentar, previamente validado para a população adulta portuguesa. Resultados: A média de idades dos homens e mulheres foi de 65,3 anos±10,2 e de 70,5 anos±11,3, respetivamente. O índice de massa corporal da amostra teve uma média de 28,5 Kg/m2±4,6 (no caso das mulheres de 29,6 Kg/m2±5,4 e no caso dos homens de 28,0 Kg/m2±4,3). Dos 25 idosos, 64% apresentou excesso de peso e dos 17 adultos, 76,5% apresentou excesso de peso. A mediana do perímetro abdominal dos homens foi de 100,0 cm e a mediana do perímetro abdominal das mulheres foi de 102,0 cm. Foi encontrado um perímetro abdominal >88 cm em 100% das mulheres. Nos homens, 44,8% possuía um perímetro abdominal >102 cm e em 24,1% foi encontrado um perímetro abdominal >94 cm. Apenas 19,1% dos inquiridos apresentaram uma adesão elevada ao Padrão Alimentar Mediterrânico. O consumo de carne vermelha foi superior ao consumo de carne branca ou de peixe [64,3 (P25=17,13; P75=77,15) g/dia vs. 31,7(P25=12,0; P75=68,6) g/dia e 14,3(P25=6,9; P75=31,4) g/dia]. Conclusões: A maioria da amostra apresentou excesso de peso (69,0%), possuía um perímetro abdominal com risco de doenças cardiovasculares associado e 80,9% não apresentou uma elevada adesão ao Padrão Alimentar Mediterrânico. |
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