Arquitectura e drama
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2004 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/1822/79287 |
Resumo: | [Excerto] Em primeiro lugar é preciso escrever que os três projectos aqui publicados têm pouco em comum, para depois exercitar um fio condutor. Carlos Antunes e Désirée Pedro (Atelier do Corvo). José Capela e Bernardo Rodrigues licenciaram-se pela Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto em meados de 90. À medida que a escola importava novas referências (distanciando-se de uma cultura italianada). enfatizava-se uma cena vontade de diáspora i e. paradoxalmente. coincidindo com o abandono do edifício de Belas Artes, parecia crescer um novo interesse pelas artes plásticas. essencialmente no que diz respeito a uma ambição expositiva e mediatizada do pensar (arquitectura). Neste sentido. e tal como Marcel Duchamp. mestre do mínimo de esforço para um mínimo de efeito. os jovens arquitectos aprenderam a contornar uma ausência de obra, procurando refúgio na "imagem" e no "conceito". Se este não era já um lugar-comum. certo é que se acentuou com a explosão de novos instrumentos de representação e concepção associados a uma quase inquestionável plausibilidade. Os meios tornavam-se fins. os projectos deixavam de ser veículo para passarem a ser lugar. Apressadamente. não só foram transpostos os limites do território (da Escola do Porto) como os da própria disciplina — que cresceu a montante da obra edificada. [...] |
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