INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL, DISRUPÇÃO EDUCACIONAL E AS MARGARIDAS DO CAMPO
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.34624/ilcj.v13i3.31173 |
Resumo: | : O fluxo das mudanças que revolucionaram a história da civilização não é linear, e provavelmente, é cada vez mais acelerado. Várias ferramentas de inteligência artificial já estão disponíveis também no ambiente educacional, onde algoritmos inteligentes são capazes de realizar com eficiência praticamente qualquer tarefa cognitiva; de um texto sobre filosofia da ciência ou mesmo programar um aplicativo de perguntas e respostas sobre cálculo vetorial. O objetivo deste artigo é refletir sobre os desafios que professores e gestores educacionais já estão enfrentando diante deste cenário disruptivo, fascinante para alguns, apavorante para outros. Ferramentas hoje já consolidadas em nossas vidas, causaram muito alvoroço e resistências quando foram desenvolvidas; foi o caso da eletricidade, do automóvel, da internet. Com a inteligência artificial não será diferente. Na educação existe uma evidente incoerência: de um lado, professores e pesquisadores reivindicam o protagonismo da vanguarda na consolidação de um mundo melhor através da construção do conhecimento. Por outro lado, são também subservientes ao modelo educacional hegemônico embolorado que teima em tentar uma sobrevida para um paradigma educacional que agoniza após mais de mil anos de sucesso inconteste. Professores e pesquisadores geradores de conhecimento serão cada vez mais importantes; professores replicadores de conhecimento, talvez tenham que buscar outros caminhos. A inteligência artificial não deve ser beatificada nem demonizada por nós, professores, afinal, é o uso que faremos dela, que definirá um espetacular avanço nas formas de educar ou, até mesmo, quem sabe, o nosso fim. |
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