Protecionismo e multilateralismo na era de Donald Trump
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11144/4836 |
Resumo: | Um dos principais argumentos da campanha eleitoral de Donald Trump passou pela promessa de revitalizar a economia americana através de um protecionismo aos produtos criados e desenvolvidos no território nacional, prejudicados – de acordo com a narrativa republicana – por tarifas comerciais demasiado baixas que beneficiaram a entrada de produtos chineses e europeus em detrimento da produção nacional. Os destinatários privilegiados dessa retórica foram a China, mas também o México – parceiro americano do NAFTA – a par da própria Alemanha e, indiretamente, a União Europeia (UE). Uma argumentação que foi sendo materializada numa série de medidas destinadas a erigir barreiras à entrada de produtos externos na economia norte-americana e que culminou na declaração de Donald Trump, um dia antes de uma cimeira com Vladimir Putin, em Helsínquia, de que a União Europeia é um inimigo dos Estados Unidos! Mesmo se, menos de três semanas depois, Trump tenha desafiado o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Junker, para um livre comércio, ressuscitando o já morto e abandonado Transatlantic Trade and Investment Partnership. |
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