Implante PTERIGOIDE e PTERIGOMAXILAR

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rampin, Elisa
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/20.500.11816/2894
Resumo: Uma reabilitação do maxilar posterior atrófico é um desafio difícil. Estes pacientes podem optar por uma prótese removível ou por uma reabilitação oral fixa mediante a colocação de implan- te(s) que frequentemente requer um excerto ósseo e/ou elevação do seio maxilar que estão associa- dos a diversas complicações tais como: hemorragia durante a cirurgia, infecções pós-operatórias, fractura óssea, perfuração da mucosa, perda do enxerto, úlceras e sinusite. Duas alternativas com elevada taxa de sucesso são os implantes pterigomaxilar e pterigoide que permitem não só a elimi- nação de cantilever como também a redução do tempo de reabilitação. Objetivo: O presente trabalho pretende aprofundar conhecimentos sobre os implantes pterigomaxi- lar e pterigoide tentando compreender as suas características, técnicas, vantagens e limitações assim como a sua importância e utilidade na reabilitação de maxilas atraficas Materiais e Métodos: Foi efetuada uma pesquisa utilizando a base de dados da PubMed, SciELO e ScienceDirect, onde se procuraram artigos de revisão, artigos de revisão sistemática e meta-análi- ses. Foram estabelecidos alguns limites de pesquisa, incluindo apenas artigos em Inglês e Italiano e Português. Discussão: A utilização do IPT e IPM é uma boa solução na presença de atrofia maxilar de grau IV, V e VI pois permite obter uma reabilitação fixa, evitar o cantilever assim como algumas interve- nções cirúrgicas mais invasivas tais como a elevação do seio e o enxerto ósseo. A maior dificuldade consiste no conhecimento detalhado da anatomia de cada paciente, porque um IPT é colocado as 1cm da arteria maxilar. O medico dentista deve ter uma boa destreza manual ou deve optar por uma cirurgia guiada. A taxa de sobrevivência do IPT varia entre 86,3% e 96,3% e do IPM entre 71% a 100%. A perda óssea media anual é semelhante aos implantes tradicionais (< 1 mm) contudo a per- da óssea em casos de edentulia parcial ou total é maior provavelmente devido à inclinação do IPT e ao tipo de osso da área posterior da maxila. Estes implantes pode ser utilizados para prótese unitá- ria, parcial ou total em diferentes materiais. Conclusão:Várias técnicas para reabilitação de maxilas atróficas foram descritas em estudos. Em- bora exista uma definição do IPT e IPM na realidade os dois impactes são confundidos e engloba- dos no mesmo grupo devido à proximidade da sua localização, sugerindo a necessidade de mais estudos sobre os mesmos. Através de um bom planeamento com a técnica cirúrgica adaptadas, a taxa de sucesso de ambos os implantes é boa e como tal eles podem ser considerados uma boa opção para reabilitação de maxilas atrófica.
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