Contribution for assessment of arsenic accumulation and development of a speciation method in an algae production process

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Reis, Vanessa Alexandra Teixeira
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10773/22705
Resumo: O crescente aumento no interesse de consumo de algas marinhas devido aos respetivos benefícios nutricionais, tem realçado a preocupação com a saúde humana devido à eventual presença de contaminantes e substâncias indesejáveis, nomeadamente o arsénio (As). O presente trabalho reporta o estudo da bioacumulação de arsénio por macroalgas (Fucus vesiculosus, Ulva rigida, Porphyra dioica e Gracilaria sp.) cultivadas de forma sustentável num sistema de aquacultura multi-trófica integrada (IMTA) operado pela empresa, ALGAplus, Lda. O interesse pela determinação de As inorgânico (iAs), arsenito e arsenato, nos alimentos é regido pelo conhecimento dos seus efeitos tóxicos em seres humanos, mesmo em baixas concentrações. Tornou-se assim importante a contribuição deste estudo para o desenvolvimento de um método de especiação de baixo custo (HPLC-HG-AFS), capaz de detetar e quantificar a presença de iAs nas macroalgas cultivadas pela ALGAplus, Lda. Os resultados evidenciaram que a maior acumulação de As ocorre no inverno presumivelmente devido à baixa taxa de crescimento das espécies, causando um aumento na concentração de As. Os resultados mostraram também que o aumento da acumulação de As seguiu a seguinte ordem: algas castanhas> algas vermelhas> algas verdes, sugerindo que as diferenças na concentração de As podem resultar das diferentes ordens taxonómicas. A metodologia analítica HPLC-HG-AFS demonstrou ser eficiente e adequada para o processo de especiação revelando ser uma possível alternativa aos métodos de elevado custo. As baixas concentrações de arsenito e arsenato obtidas nos estudos de especiação, evidenciaram, tomando como base a legislação francesa, que a ingestão das macroalgas cultivadas na ALGAplus, Lda não é tóxica para humanos.
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