Um olhar sobre o estranho - Central Termoelétrica de Sines
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/13478 |
Resumo: | A presente investigação teórica procura criar uma interpretação crítica acerca da transformação da paisagem de um território – Sines. Foi na década de 1970, com a criação do Complexo Portuário-Industrial, que se deu o momento que melhor representa esta alteração. Nessa época criaram-se megaestruturas que marcaram a paisagem e promoveram uma leitura ambígua da mesma, provocando um sentimento de estranheza a quem habitava este lugar. Neste sentido, estuda-se o conceito de uncanny (Freud) e entende-se como este se relaciona com outras reflexões sobre a modernidade. Evidencia-se a aplicação deste tema à arquitetura e como este tem acompanhado uma revolução estética na qual a imagem terá ganho uma importância cada vez maior. Assim , tornase necessário contextualizar o conceito de imagem como processo e ferramenta de projeto em arquitetura de forma a compreender como explorar, através de um método contemporâneo, a domesticação e familiarização de uncanny. Para comprovar estas ideias e conceitos, analisa-se um caso de estudo específico – Central Termoelétrica de Sines – e o seu contexto industrial no pós-guerra em Portugal. Nesta análise procede-se a uma leitura crítica sobre a identidade e a estranheza desta infraestrutura, relacionando-a com teorias da modernidade associadas ao uncanny (nomadismo) e abordando questões polémicas, como a poluição e o seu tempo de vida útil. Compreende-se também porque é que esta infraestrutura provoca uma sensação de estranheza e procura-se estabelecer uma linguagem que representa esta infraestrutura através da sua imagem, criando correspondências, associações e relações entre temas, assuntos ou ideias – método analógico |
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A presente investigação teórica procura criar uma interpretação crítica acerca da transformação da paisagem de um território – Sines. Foi na década de 1970, com a criação do Complexo Portuário-Industrial, que se deu o momento que melhor representa esta alteração. Nessa época criaram-se megaestruturas que marcaram a paisagem e promoveram uma leitura ambígua da mesma, provocando um sentimento de estranheza a quem habitava este lugar. Neste sentido, estuda-se o conceito de uncanny (Freud) e entende-se como este se relaciona com outras reflexões sobre a modernidade. Evidencia-se a aplicação deste tema à arquitetura e como este tem acompanhado uma revolução estética na qual a imagem terá ganho uma importância cada vez maior. Assim , tornase necessário contextualizar o conceito de imagem como processo e ferramenta de projeto em arquitetura de forma a compreender como explorar, através de um método contemporâneo, a domesticação e familiarização de uncanny. Para comprovar estas ideias e conceitos, analisa-se um caso de estudo específico – Central Termoelétrica de Sines – e o seu contexto industrial no pós-guerra em Portugal. Nesta análise procede-se a uma leitura crítica sobre a identidade e a estranheza desta infraestrutura, relacionando-a com teorias da modernidade associadas ao uncanny (nomadismo) e abordando questões polémicas, como a poluição e o seu tempo de vida útil. Compreende-se também porque é que esta infraestrutura provoca uma sensação de estranheza e procura-se estabelecer uma linguagem que representa esta infraestrutura através da sua imagem, criando correspondências, associações e relações entre temas, assuntos ou ideias – método analógico |
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