Plantas medicinais com ação na insuficiência venosa crónica:

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rosendo, Isabel Margarida Rodrigues
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/57847
Resumo: Trabalho Final de Mestrado Integrado, Ciências Farmacêuticas, 2022, Universidade de Lisboa, Faculdade de Farmácia.
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spelling Plantas medicinais com ação na insuficiência venosa crónica:Vitis vinifera L. e Aesculus hippocastanum L.Aesculus hippocastanumVitis vinífera“Plantas insuficiência venosa”“Folhas videira vermelha”“Sementes castanheiro-da-índia”Mestrado integrado - 2022Ciências da SaúdeTrabalho Final de Mestrado Integrado, Ciências Farmacêuticas, 2022, Universidade de Lisboa, Faculdade de Farmácia.A abordagem terapêutica na insuficiência venosa passa muito por intervenções invasivas, hoje em dia cada vez menos traumáticas, incluindo na recuperação. A etiologia desta patologia é diversa, com facetas da macro e da microcirculação, sendo que a inflamação representa um papel central na origem e no desenvolvimento da mesma. Existindo opções farmacológicas, maioritariamente de origem natural, com propriedades anti-inflamatórias e venotónicas, estas devem ser incorporadas nas possibilidades de intervenção no tratamento e na prevenção da evolução da patologia. Estas opções podem ser equacionadas em standalone ou em paralelo com outras terapias, principalmente em fases menos desenvolvidas da doença, em que subsistem sinais, como o edema, e sintomas subjetivos como a dor, o peso nas pernas, o prurido, a sensação de tensão e de formigueiro. Os medicamentos passiveis de utilização nesta patologia têm na sua composição um ou mais dos seguintes componentes: flavonoides, saponinas, antocianinas e proantocianidinas. Neste trabalho focaremos a atenção dos extratos das sementes de Aesculus hippocastanum – rico em saponinas - e das folhas de Vitis vinífera – rico em flavonóides, antocianinas e proantocianidinas -, os quais demonstraram em estudos permitirem o aumento do tónus venoso, a proteção das células endoteliais, a redução da permeabilidade capilar e redução do coeficiente de filtração capilar, a melhoria da eficiência do sistema linfático, a redução de radicais livres e capacidade antioxidante, anti-inflamatória e anticoagulante. São diversas as vias de sinalização celular e moléculas envolvidas, as quais se elencam ao longo do texto, ainda que muito falta conhecer sobre todos estes processos complexos e atuação dos extratos naturais. O foco de atenção é dado à evidência científica existente em favor da utilização destes dois tipos de medicamentos, tanto no que diz respeito à sua eficácia, como quanto à sua segurança. E procura-se entender as recomendações das mesmas em guidelines de tratamento em angiologia, e do seu uso na Comunidade Europeia, conforme monografias respetivas da Agência Europeia de Medicamentos (EMA). Denota-se que têm sido realizados inúmeros ensaios clínicos, de dimensão pequena ao longo das últimas 4 a 5 décadas, sendo que a justificação do uso destes medicamentos tem sido plasmada em revisões, meta-análises e em consensos. Faltam os ensaios clínicos de dimensão alargada, controlados por placebo e randomizados. Contudo, ambas as monografias da EMA e as recomendações das guidelines internacionais – de nível fraco 2B -, colocam-nas como possíveis opções farmacológicas, dada a evidência que sustenta o uso bem estabelecido e o uso tradicional, assim como a experiência clínica e resultados positivos obtidos, na eficácia e segurança, nos estudos clínicos que foram sendo realizados, para os seguintes fins: alívio de pernas pesadas, edema, hemorroidal, fragilidade cutânea capilar e hematomas.The therapeutic approach in venous insufficiency makes use of invasive interventions, nowadays less traumatic, including during recovery. The aetiology of this pathology is diverse, with macro and microcirculation facets, being that inflammation plays a central role in the origin and development of that same condition. Given the existence of pharmacological options, mostly from a natural source, with anti-inflammatory and venotonic properties, these should be thought of as a possibility in the treatment and prevention of the evolution of the disease. These options can be used as standalone or in conjunction with other therapies, mainly in less developed stages of the condition, in which there are signs as oedema, and/or symptoms such as pain, heavy legs, itching, a sensation of tension and tingling. The drugs that may be used in this pathology have in their composition one or more of these components: flavonoids, saponins, anthocyanins and proanthocyanidins. In this work we’ll focus our attention in the extracts from Aesculus hippocastanum seeds – rich in saponins – and from Vitis vinifera leaves – rich in flavonoids, anthocyanidins and proanthocyanidins -, which have demonstrated in trials, to be able to increase venous tone, protect endothelial cells, reduce capillary permeability and the capillary filtration coefficient, improve the lymphatic system efficiency, reduce free radicals and have antioxidant, anti-inflammatory and anticoagulant activities. There are many cellular signaling pathways and molecules involved, that we’ll refer throughout the text, although much remains to be known about all the complex processes and the way these natural extracts work. The focus in this text will be given to the scientific evidence that exists in favour of the use of these two types of drugs, as for the efficacy and security of both. We’ll be looking to understand the guidelines recommendations for the angiology treatment, and the European Community use according to the European Medicines Agency (EMA) monographs. It will be noted that there have been numerous clinical trials of small dimension, for the last 4 to 5 decades, and that the justification for the use of these drugs comes from reviews, meta-analysis and consensus. There is a lack of clinical trials of large samples, placebo-controlled and randomized. However, both EMA’s monographs and international guidelines recommendations – of week level 2B -, put them as possible pharmacological options, given the scientific evidence that olds the well-established and traditional use in the European Community, and the positive clinical experiences, both in efficacy and security, obtained in the clinical studies that were made, for the following ends: heavy legs relief, oedema, haemorrhoids, cutaneous capillary fragility and haematoma.Serrano, Rita Maria Olivença Trindade dos SantosRepositório da Universidade de LisboaRosendo, Isabel Margarida Rodrigues2023-06-02T10:06:51Z2022-07-252022-06-272022-07-25T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/57847TID:203151763porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T17:05:57Zoai:repositorio.ul.pt:10451/57847Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:07:58.709946Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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