Acessibilidade à informação clínica na óptica do utente
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/20.500.11960/1215 |
Resumo: | A informação resultante da prestação de cuidados de saúde, é no seu conjunto uma matéria muito sensível, e susceptível de existência de sistemas de segurança que prevejam o sigilo e a privacidade dos cidadãos. O acesso à informação é um direito inquestionável, que vai ao encontro do consentimento esclarecido. Este estudo foi realizado com o objectivo de conhecer a acessibilidade dos utentes relativamente à informação clínica, para alcançar o objectivo proposto utilizou-se a vertente quantitativa enquadrada num estudo exploratório – descritivo e vertente qualitativa. Foi realizado na ULSAM, EPE mais propriamente no Serviço de Atendimento ao Utente (SAU), serviço que foi nomeado pelo Conselho de Administração como Responsável pelo Acesso à Informação (RAIi).1 Não é que esta seja a única forma de os utentes adquirirem a informação clínica pretendida, mas é a via sobre a qual estão estipulados procedimentos no sentido de garantir aos utentes, de modo análogo, o direito de acesso à informação de saúde. O motivo que nos levou a realizar este estudo foi a insatisfação que durante a actividade profissional percepcionámos, e que adveio das manifestações dos utentes, considerando-o demasiado burocrático e demorado. No contexto teórico - conceptual com o objectivo de suportar o estudo empírico é abordada a prestação de cuidados de saúde ao longo dos tempos e o acesso à informação clínica em Portugal. Para colheita dos dados foi utilizado um questionário, por nós elaborado que foi aplicado aos utentes que recorreram ao SAU no ano 2009, solicitando informação clínica. Dos resultados, no cômputo geral os utentes manifestaram uma relativa satisfação com o serviço que lhes foi prestado, contudo manifestaram uma certa dificuldade em acederem ao SAU, e morosidade na aquisição do documento pretendido. Na opinião dos utentes, o processo de acesso à sua informação clínica deverá ser um processo menos burocratizado e mais rápido. Propomos como sugestão a implementação de uma aplicação informática que recolhe informação de diversas fontes de registo, num registo clínico único centrado no utente, e ainda uma reestruturação do sistema de sinalética existente |
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Foi realizado na ULSAM, EPE mais propriamente no Serviço de Atendimento ao Utente (SAU), serviço que foi nomeado pelo Conselho de Administração como Responsável pelo Acesso à Informação (RAIi).1 Não é que esta seja a única forma de os utentes adquirirem a informação clínica pretendida, mas é a via sobre a qual estão estipulados procedimentos no sentido de garantir aos utentes, de modo análogo, o direito de acesso à informação de saúde. O motivo que nos levou a realizar este estudo foi a insatisfação que durante a actividade profissional percepcionámos, e que adveio das manifestações dos utentes, considerando-o demasiado burocrático e demorado. No contexto teórico - conceptual com o objectivo de suportar o estudo empírico é abordada a prestação de cuidados de saúde ao longo dos tempos e o acesso à informação clínica em Portugal. Para colheita dos dados foi utilizado um questionário, por nós elaborado que foi aplicado aos utentes que recorreram ao SAU no ano 2009, solicitando informação clínica. Dos resultados, no cômputo geral os utentes manifestaram uma relativa satisfação com o serviço que lhes foi prestado, contudo manifestaram uma certa dificuldade em acederem ao SAU, e morosidade na aquisição do documento pretendido. Na opinião dos utentes, o processo de acesso à sua informação clínica deverá ser um processo menos burocratizado e mais rápido. Propomos como sugestão a implementação de uma aplicação informática que recolhe informação de diversas fontes de registo, num registo clínico único centrado no utente, e ainda uma reestruturação do sistema de sinalética existenteThe information resulted from the health care provision, as a whole, is a very sensitive theme and requires the existence of security systems, which provides citizens confidentiality and privacy. The access to information is an unquestionable right, which goes with the informed consent. This study was performed in order to know the accessibility to clinical information in the user’s perspective, to achieve this objective, we used the quantitative side framed in an exploratory - descriptive study and a qualitative side. It was held at ULSAM, EPE, more properly, in the Care Service User (SAU), a service that was selected by the Directors Board, responsible for the Information Access. (RAI)2. In fact, this isn’t the only way for users to acquire the desired clinical information, but it is the way over which are set the procedures to ensure the users, similarly, the right to access to health information. The reason that led us to do this study was the dissatisfaction that, as employees and as part of our professional activity, we have felt in the users, and which comes from its manifestations, considering it too bureaucratic and slow. In the theoretical-conceptual context, with the aim to support the empirical study, it is discussed the health care providing over time and the access to clinical information in Portugal. In the collection data, it was used a questionnaire prepared by us and it was applied to users who appealed to SAU in 2009, requesting medical information. From the results, overall, users expressed relative satisfaction with the service which was provided to them, however they expressed some difficulty in accessing the SAU, and delays in acquiring the requested document. In the users’ opinion, the process of access to your medical information should be a process less bureaucratic and quicker. We propose, as a solution, a software application implementation, which collects information from various sources of registration, in a single clinical record (on users-centered), and a restructuring of the existing signage.2015-01-07T16:43:39Z2014-04-30T00:00:00Z2014-04-30info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/20.500.11960/1215TID:201193183porSousa, Maria Agonia Martins Duarteinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-21T14:33:49Zoai:repositorio.ipvc.pt:20.500.11960/1215Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:43:06.819408Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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A informação resultante da prestação de cuidados de saúde, é no seu conjunto uma matéria muito sensível, e susceptível de existência de sistemas de segurança que prevejam o sigilo e a privacidade dos cidadãos. O acesso à informação é um direito inquestionável, que vai ao encontro do consentimento esclarecido. Este estudo foi realizado com o objectivo de conhecer a acessibilidade dos utentes relativamente à informação clínica, para alcançar o objectivo proposto utilizou-se a vertente quantitativa enquadrada num estudo exploratório – descritivo e vertente qualitativa. Foi realizado na ULSAM, EPE mais propriamente no Serviço de Atendimento ao Utente (SAU), serviço que foi nomeado pelo Conselho de Administração como Responsável pelo Acesso à Informação (RAIi).1 Não é que esta seja a única forma de os utentes adquirirem a informação clínica pretendida, mas é a via sobre a qual estão estipulados procedimentos no sentido de garantir aos utentes, de modo análogo, o direito de acesso à informação de saúde. O motivo que nos levou a realizar este estudo foi a insatisfação que durante a actividade profissional percepcionámos, e que adveio das manifestações dos utentes, considerando-o demasiado burocrático e demorado. No contexto teórico - conceptual com o objectivo de suportar o estudo empírico é abordada a prestação de cuidados de saúde ao longo dos tempos e o acesso à informação clínica em Portugal. Para colheita dos dados foi utilizado um questionário, por nós elaborado que foi aplicado aos utentes que recorreram ao SAU no ano 2009, solicitando informação clínica. Dos resultados, no cômputo geral os utentes manifestaram uma relativa satisfação com o serviço que lhes foi prestado, contudo manifestaram uma certa dificuldade em acederem ao SAU, e morosidade na aquisição do documento pretendido. Na opinião dos utentes, o processo de acesso à sua informação clínica deverá ser um processo menos burocratizado e mais rápido. Propomos como sugestão a implementação de uma aplicação informática que recolhe informação de diversas fontes de registo, num registo clínico único centrado no utente, e ainda uma reestruturação do sistema de sinalética existente |
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