A aptidão física e a qualidade de vida em atletas com dificuldade intelectual e desenvolvimental
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10348/8943 |
Resumo: | Os objetivos deste estudo foram comparar a ApF e QV nos praticantes com e sem DID, praticantes e não praticantes com DID e relacionar a QV das pessoas com DID e a dos técnicos e a ApF com a QV nas pessoas com DID. A amostra foi constituída por 37 indivíduos (24 do género masculino e 13 do feminino), com idades entre os 11 e os 27 anos (15,54±4,02), da Ilha Terceira (Açores). Para avaliar ApF e a QV utilizou-se a bateria dos testes físicos do Eurofit (1990) e a Escala Pessoal de Resultados-Crianças e Jovens (EPR-CJ). Utilizou-se o T - Teste de Amostra Independentes e o Coeficiente de Correlação de Pearson. A comparação dos domínios da QV entre os praticantes com e sem DID foi estatisticamente significativa no índice de QV (p=.00) e na parte dos técnicos no desenvolvimento pessoal (p=.01), nas relações interpessoais (p=.02), nos direitos (p=.00), no bem-estar físico (p=.03) e no índice de QV (p=.01). Nos fatores da ApF, os resultados revelaram-se significativos no índice de massa corporal (p=.03) e no equilíbrio (p=.00). Na comparação da QV entre os praticantes e não praticantes com DID foram observadas diferenças significativas nas relações interpessoais (p=.01), no bem-estar físico (p=.04) e na parte dos técnicos no desenvolvimento pessoal (p=.01), nos direitos (p=.01), no bem-estar físico (p=.04) e no bem-estar material (p=.02). Nos fatores ApF, na flexibilidade (p=.01), na força explosiva (p=.00), na força do tronco (p=.00), na força funcional (p=.00), na velocidade e coordenação (p=.01), na resistência (p=.04), na força estática da mão esquerda (p=.00) e na força estática da mão direita (p=.00). Existem associações significativas na perceção da QV das pessoas com DID e técnicos ao nível: relações interpessoais (p=.04), bem-estar físico (p=.00), bem-estar material (p=.00) índice de QV (p=.04). Na relação da ApF com a QV há associações significativas entre a altura e o bem-estar físico (p=.00), o equilíbrio e a inclusão social (p=.00), a força estática da mão esquerda e o bem-estar emocional (p=.00) e o bemestar físico (p=.00), a força estática da mão direita com o bem-estar emocional (p=.01) e o bem-estar físico (p=.03). Concluímos que as perceções da QV dos praticantes com DID são diferentes das perceções dos seus técnicos, dos não praticantes com DID e dos praticantes sem DID. E concluiu-se ainda que a prática da AF regular é vantajosa ao nível da ApF das pessoas com DID, nos fatores da flexibilidade, da força explosiva, da força do tronco, da força funcional, da força estática e da velocidade e coordenação. Ao nível da QV existe uma relação direta do domínio da inclusão social com o fator do equilíbrio da ApF das pessoas com DID. |
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A comparação dos domínios da QV entre os praticantes com e sem DID foi estatisticamente significativa no índice de QV (p=.00) e na parte dos técnicos no desenvolvimento pessoal (p=.01), nas relações interpessoais (p=.02), nos direitos (p=.00), no bem-estar físico (p=.03) e no índice de QV (p=.01). Nos fatores da ApF, os resultados revelaram-se significativos no índice de massa corporal (p=.03) e no equilíbrio (p=.00). Na comparação da QV entre os praticantes e não praticantes com DID foram observadas diferenças significativas nas relações interpessoais (p=.01), no bem-estar físico (p=.04) e na parte dos técnicos no desenvolvimento pessoal (p=.01), nos direitos (p=.01), no bem-estar físico (p=.04) e no bem-estar material (p=.02). Nos fatores ApF, na flexibilidade (p=.01), na força explosiva (p=.00), na força do tronco (p=.00), na força funcional (p=.00), na velocidade e coordenação (p=.01), na resistência (p=.04), na força estática da mão esquerda (p=.00) e na força estática da mão direita (p=.00). Existem associações significativas na perceção da QV das pessoas com DID e técnicos ao nível: relações interpessoais (p=.04), bem-estar físico (p=.00), bem-estar material (p=.00) índice de QV (p=.04). Na relação da ApF com a QV há associações significativas entre a altura e o bem-estar físico (p=.00), o equilíbrio e a inclusão social (p=.00), a força estática da mão esquerda e o bem-estar emocional (p=.00) e o bemestar físico (p=.00), a força estática da mão direita com o bem-estar emocional (p=.01) e o bem-estar físico (p=.03). Concluímos que as perceções da QV dos praticantes com DID são diferentes das perceções dos seus técnicos, dos não praticantes com DID e dos praticantes sem DID. E concluiu-se ainda que a prática da AF regular é vantajosa ao nível da ApF das pessoas com DID, nos fatores da flexibilidade, da força explosiva, da força do tronco, da força funcional, da força estática e da velocidade e coordenação. Ao nível da QV existe uma relação direta do domínio da inclusão social com o fator do equilíbrio da ApF das pessoas com DID.In this study were examined the levels of Physical Fitness (PF) and Quality of Life (QoL), in athletes with Intellectual and Developmental Disabilities (IDD), compared to non-IDD athletes, in a regular practice of Physical Activity (PF) and students with IDD, without regular PF. The objectives of the study are to compare PF and QoL in practitioners with and without IDD and practitioners and non-practitioners with IDD, to relate the QoL of people with IDD in their perspective and of their technicians, and to relate PF to QoL in people with IDD. The study sample is from Terceira Island, Azores, and consists of 37 individuals (24 males and 13 females), aged 11 to 27 years (M=15.54 ± SD=4.02). In order to evaluate PF and QoL, we used the battery of the physical tests of the Eurofit (1990) and the Personal Scale of Results - Children and Youth (EPR-CJ). In the data treatment, the T-Independent Sample Test was used in the comparison between groups and the Pearson Correlation in the perception of people with IDD and their technicians, as well as the relation between the PF and the QoL of people with IDD. The results obtained in the comparison of the domains of QoL between the practitioners with and without IDD were statistically significant in the QoL (p=.00) and in the personal development (p=.01), interpersonal relations (p=.02), rights (p=.00), physical well-being (p=.03) and QoL index (p=.01). In the PF factors, the results were significant in body mass index (p=.03) and in balance (p=.00). Differences in interpersonal relationships (p=.01), physical well-being (p=.04), and in the personal development workers (p=.01) were observed in the comparison of QoL between practitioners and non-practitioners with IDD, in rights (p=.01), in physical well-being (p=.04) and in material well-being (p=.02). In Factors PF, flexibility (p=.01), explosive strength (p=.00), trunk strength (p=.00), functional strength (p=.00), velocity and coordination (p= .01), resistance (p=.04), the static force of the left hand (p=.00) and the static force of the right hand (p=.00). In the perception of QoL of people with IDD and their technicians, there are significant associations in interpersonal relations (p=.04), physical well-being (p=.00), material well-being (p=.00) and QV (p=.04). In the relationship between PF and QoL there are significant associations with height and physical well-being (p=.00); balance and social inclusion (p=.00); the static force of the left hand and the emotional well-being (p=.00) and physical well-being (p=.00); the static strength of the right hand with emotional well-being (p=.01) and physical well-being (p=.03). Therefore, we concluded that the perceptions of the QoL practitioners with IDD are different from the perceptions of their technicians, non-practitioners with DID, practitioners without IDD. It was also concluded that the practice of regular PA is advantageous at the PF level of people with IDD, in the factors of flexibility, explosive strength, trunk strength, functional strength, static force and speed and coordination. At the level of QoL there is a direct relation of the domain of social inclusion with the factor of the balance of the PF of the people with IDD.2018-12-11T15:10:17Z2018-07-19T00:00:00Z2018-07-19info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10348/8943TID:202327493porGandarez, Hélder Remi dos Santosinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-02T12:43:06Zoai:repositorio.utad.pt:10348/8943Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:03:18.593573Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Os objetivos deste estudo foram comparar a ApF e QV nos praticantes com e sem DID, praticantes e não praticantes com DID e relacionar a QV das pessoas com DID e a dos técnicos e a ApF com a QV nas pessoas com DID. A amostra foi constituída por 37 indivíduos (24 do género masculino e 13 do feminino), com idades entre os 11 e os 27 anos (15,54±4,02), da Ilha Terceira (Açores). Para avaliar ApF e a QV utilizou-se a bateria dos testes físicos do Eurofit (1990) e a Escala Pessoal de Resultados-Crianças e Jovens (EPR-CJ). Utilizou-se o T - Teste de Amostra Independentes e o Coeficiente de Correlação de Pearson. A comparação dos domínios da QV entre os praticantes com e sem DID foi estatisticamente significativa no índice de QV (p=.00) e na parte dos técnicos no desenvolvimento pessoal (p=.01), nas relações interpessoais (p=.02), nos direitos (p=.00), no bem-estar físico (p=.03) e no índice de QV (p=.01). Nos fatores da ApF, os resultados revelaram-se significativos no índice de massa corporal (p=.03) e no equilíbrio (p=.00). Na comparação da QV entre os praticantes e não praticantes com DID foram observadas diferenças significativas nas relações interpessoais (p=.01), no bem-estar físico (p=.04) e na parte dos técnicos no desenvolvimento pessoal (p=.01), nos direitos (p=.01), no bem-estar físico (p=.04) e no bem-estar material (p=.02). Nos fatores ApF, na flexibilidade (p=.01), na força explosiva (p=.00), na força do tronco (p=.00), na força funcional (p=.00), na velocidade e coordenação (p=.01), na resistência (p=.04), na força estática da mão esquerda (p=.00) e na força estática da mão direita (p=.00). Existem associações significativas na perceção da QV das pessoas com DID e técnicos ao nível: relações interpessoais (p=.04), bem-estar físico (p=.00), bem-estar material (p=.00) índice de QV (p=.04). Na relação da ApF com a QV há associações significativas entre a altura e o bem-estar físico (p=.00), o equilíbrio e a inclusão social (p=.00), a força estática da mão esquerda e o bem-estar emocional (p=.00) e o bemestar físico (p=.00), a força estática da mão direita com o bem-estar emocional (p=.01) e o bem-estar físico (p=.03). Concluímos que as perceções da QV dos praticantes com DID são diferentes das perceções dos seus técnicos, dos não praticantes com DID e dos praticantes sem DID. E concluiu-se ainda que a prática da AF regular é vantajosa ao nível da ApF das pessoas com DID, nos fatores da flexibilidade, da força explosiva, da força do tronco, da força funcional, da força estática e da velocidade e coordenação. Ao nível da QV existe uma relação direta do domínio da inclusão social com o fator do equilíbrio da ApF das pessoas com DID. |
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