Aleitamento materno, declarações de política e pediatras

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gomes, António
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.25754/pjp.2012.1265
Resumo: A Academia Americana de Pediatria (APP) publicou recentemente uma declaração de política sobre o aleitamento materno (AM) e o uso de leite humano1, actualizando a anterior declaração de 20052. Nela é reafirmado que o aleitamento materno e o leite humano são os padrões de referência normativos para a alimentação e nutrição infantil. São também reafirmadas recomendações sobre o aleitamento materno em recém nascidos e lactentes tais como: AM exclusivo durante os primeiros seis meses, continuando pelo menos até ao ano de idade, ou mais se mutuamente desejado por mãe e filho; que as políticas e as práticas periparto devem estar de acordo com a política modelo da APP e da Academy of Breastfeeding Medicine; que todos os recém nascidos devem ser observados por um pediatra 48 a 72 horas após a alta hospitalar; que a mãe e o filho devem dormir em proximidade de forma a facilitar o AM; e que a introdução de chupetas não deve ser efectuada antes das três a quatro semanas de idade e após o estabelecimento do AM com sucesso. Todas estas recomendações vêm de encontro às efectuadas no âmbito da Iniciativa Hospitais Amigos dos Bebés da responsabilidade da Organização Mundial de Saúde (OMS), com o apoio da UNICEF. Esta Iniciativa foi estabelecida em 1992, após um caminho iniciado em 1981 com a publicação do Código Internacional de Comercialização de Substitutos do Leite Materno, continuada na Declaração Inoccenti de protecção, promoção e apoio ao AM (1989), e completada mais tarde na Estratégia Global para a alimentação de lactentes e crianças da primeira infância, em 2002.
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