Percursos cicláveis e paisagem: uma experiência no Município de Chaves

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lopes, Tiago José Martins
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10348/9423
Resumo: A reutilização de troços de linhas ferroviárias desativadas tem vindo a ser considerada como uma forma de promover a mobilidade suave por representar um meio de transporte não poluente, que reduz o tráfego automóvel e estimula um modo de vida mais saudável. A transformação das linhas de caminho-de-ferro em pistas cicláveis, para além de promoverem a prática de desporto ao ar livre e o contacto com a Natureza, oferecendo benefícios para a saúde física e mental, redefinem rotas turísticas e destacam pontos de interesse paisagístico. As linhas de caminho-de-ferro construídas em Portugal apresentam ao longo dos seus percursos, apeadeiros, estações, pontes de travessia sobre rios, ligações a aldeias e suas gentes, percorrendo paisagens que refletem os valores naturais da região. Também as características próprias dos traçados das linhas de caminho-de-ferro tornam estes espaços atrativos à implementação de percursos destinados a veículos não motorizados e a peões. Assim, aproveitando-se a plataforma da linha ferroviária do Corgo, entretanto desativada, definiu-se um percurso ciclável que liga a cidade de Chaves à vila de Vidago. Esta intervenção afigura-se como uma oportunidade para promover a mobilidade e o recreio no concelho de Chaves. No âmbito de um estágio desenvolvido na Câmara Municipal de Chaves, realizou-se um projeto para o percurso ciclável denominado por ‘’Ecovia do Tâmega: Trajeto Chaves-Vidago’’, onde se aplicaram os conceitos e princípios de desenho do ‘’Rails-toTrails’’ e de valorização e requalificação dos valores naturais e culturais da paisagem. Este projeto, para além de ponderar os fatores necessários à implementação de um percurso ciclável, faz também uma avaliação e valorização da paisagem em que o percurso se insere, tendo por objetivo conferir-lhe identidade e carácter próprio, que se considera ser motivador da visitação e fruição do percurso em questão
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