Sensivity of Bacillus subtilis to water soluble alkaloid extracts of Chelidonium majus L. (Papaveracea) roots from Azores
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Data de Publicação: | 1995 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.3/2116 |
Resumo: | Prepararam-se extractos de alcalóides solúveis em água de raízes de Chelidonium majus L. (celidónia), colhida em terrenos incultos nos Açores. Estes extractos revelaram possuir propriedades antibacterianas em relação a Bacillus subtilis. O efeito dos extractos pareceu ser dez vezes menor do que o da tetraciclina. Para concentrações dos extractos inferiores a 100 μg/disco não foi detectada uma clara sensibilidade da cultura. A quelidonina, a protopina e a alocriptopina não são activos contra Bacillus subtilis. A coptisina, que não é citada na bibliografia como possuindo actividade antibacteriana, revelou actuar sobre Bacillus subtilis de um modo semelhante ao apresentado pela sanguinarina e pela berberina. A queleritrina foi o alcalóide que revelou maior efeito sobre Bacillus subtilis, cerca de 40 a 50 % superior ao da sanguinarina. A sanguinarina e a queleritrina são os alcalóides geralmente considerados como os principais responsáveis pela actividade antibacteriana do látex da quelidónia. Sugere-se que esta responsabilidade seja também atribuída à berberina e à coptisina, pelo menos no que diz respeito à espécie da planta existente nos Açores. |
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Sensivity of Bacillus subtilis to water soluble alkaloid extracts of Chelidonium majus L. (Papaveracea) roots from AzoresSensibilidade de Bacillus subtilis a extractos de alcalóides solúveis em água de raízes de Chelidonium majus L (Papaveracea) dos AçoresBacillus subtilisChelidonium majusCelidóniaAçoresGreat CelandineAzoresPrepararam-se extractos de alcalóides solúveis em água de raízes de Chelidonium majus L. (celidónia), colhida em terrenos incultos nos Açores. Estes extractos revelaram possuir propriedades antibacterianas em relação a Bacillus subtilis. O efeito dos extractos pareceu ser dez vezes menor do que o da tetraciclina. Para concentrações dos extractos inferiores a 100 μg/disco não foi detectada uma clara sensibilidade da cultura. A quelidonina, a protopina e a alocriptopina não são activos contra Bacillus subtilis. A coptisina, que não é citada na bibliografia como possuindo actividade antibacteriana, revelou actuar sobre Bacillus subtilis de um modo semelhante ao apresentado pela sanguinarina e pela berberina. A queleritrina foi o alcalóide que revelou maior efeito sobre Bacillus subtilis, cerca de 40 a 50 % superior ao da sanguinarina. A sanguinarina e a queleritrina são os alcalóides geralmente considerados como os principais responsáveis pela actividade antibacteriana do látex da quelidónia. Sugere-se que esta responsabilidade seja também atribuída à berberina e à coptisina, pelo menos no que diz respeito à espécie da planta existente nos Açores.ABSTRACT: Water soluble alkaloid (WSA) extracts from Chelidonium majus L (great celandine) roots, growing on uncultivated ground in the Azores, were prepared. The WSA showed antibacterial properties towards Bacillus subtilis. The effect of WSA appeared to be 1/10 of tetracycline. For concentrations lower than 100 μg/disc, no reproducible sensivity was observed. Chelidonine, protopine and allocryptopine had no action against Bacillus subtilis. Coptisine, which is reported as not exhibiting antibacterial activity, showed activity against Bacillus subtilis in a similar way as sanguinarine and berberine. Chelerythrine was the most active alkaloid (about 40-50% higher than sanguinarine). Sanguinarine and chelerythrine are generally accepted as the alkaloids responsible for the antibacterial properties of Chelidonium latex. Results suggest that, at least for the species existing in the Azores, berberine and coptisine also contribute to that biological activity.Universidade dos AçoresRepositório da Universidade dos AçoresPavão, Maria LeonorPinto, Ruy Eugénio2013-07-02T14:39:50Z19951995-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.3/2116eng"ARQUIPÉLAGO. Ciências Biológicas e Marinhas = Life and Marine Sciences". ISSN 0870-6581. Nº 13A (1995): 93-97.0870-6581info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-12-20T14:29:51Zoai:repositorio.uac.pt:10400.3/2116Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:24:50.280764Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Prepararam-se extractos de alcalóides solúveis em água de raízes de Chelidonium majus L. (celidónia), colhida em terrenos incultos nos Açores. Estes extractos revelaram possuir propriedades antibacterianas em relação a Bacillus subtilis. O efeito dos extractos pareceu ser dez vezes menor do que o da tetraciclina. Para concentrações dos extractos inferiores a 100 μg/disco não foi detectada uma clara sensibilidade da cultura. A quelidonina, a protopina e a alocriptopina não são activos contra Bacillus subtilis. A coptisina, que não é citada na bibliografia como possuindo actividade antibacteriana, revelou actuar sobre Bacillus subtilis de um modo semelhante ao apresentado pela sanguinarina e pela berberina. A queleritrina foi o alcalóide que revelou maior efeito sobre Bacillus subtilis, cerca de 40 a 50 % superior ao da sanguinarina. A sanguinarina e a queleritrina são os alcalóides geralmente considerados como os principais responsáveis pela actividade antibacteriana do látex da quelidónia. Sugere-se que esta responsabilidade seja também atribuída à berberina e à coptisina, pelo menos no que diz respeito à espécie da planta existente nos Açores. |
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