Desemprego em Portugal : o papel do Estado

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marinho, Maria Benedita Rodrigues
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.14/43742
Resumo: Este trabalho incide sobre as ações que o Estado Português leva a cabo para mitigar os elevados números do desemprego no país, assim como identifica as representações de um grupo de desempregados sobre a forma de atuação do Estado Português face à proteção dos desempregados. Os principais objetivos que procuramos atingir com este trabalho consistem em perceber quais são os apoios e medidas que existem em Portugal para ajudar as pessoas em situação de desemprego, assim como quais são as representações dessas pessoas perante os apoios que são fornecidos pelo Estado, de forma a identificar possíveis lacunas ou barreiras no sistema de apoio e propor soluções para melhorar a eficácia e eficiência desses mesmos apoios. Para atingir estes objetivos, recorremos a uma triangulação metodológica, fazendo uma análise qualitativa de dados provenientes do INE e do Pordata sobre o nível de desemprego em Portugal, uma entrevista exploratória semi-estruturada a um membro do Governo, ligado à área do Trabalho e um inquérito online a pessoas que estão, ou estiveram, desempregadas nos últimos três anos. Os resultados obtidos revelam que, apesar dos esforços que têm sido feitos por parte do Estado para que os desempregados se sintam apoiados e seguros, estes últimos não consideram ser suficiente e realmente eficaz. Relativamente à sua reinserção no mercado de trabalho, existem diversas medidas disponíveis, sendo que a formação profissional é a principal aposta, no que respeita ao aumento das possibilidades de empregabilidade. Os inquiridos deixam claro que há espaço para melhorias nas políticas públicas, enfatizando o facto de não se sentirem totalmente apoiados pelo Estado e, apesar do nosso entrevistado ter reforçado a ideia de que as soluções têm de ser diversificadas para cada tipo de necessidade individual, os desempregados não consideram que o seu interesse e características pessoais estão a ser ponderadas.
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