Violência Colonial em Frantz Fanon, James Baldwin e Spike Lee

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lima, Anderson Oliveira
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Kustner, Rocio Castro
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://repositorio.ismt.pt/jspui/handle/123456789/1483
Resumo: A temática deste artigo surgiu a partir da repercussão mundial que teve o assassinato do afro-americano George Floyd cometido por policiais brancos em Minneapolis (Estados Unidos), no contexto da pandemia do COVID-19 de 2020. O seu objetivo é analisar a violência colonial embutida nos conflitos étnicos-raciaisglobais à luz da teoria de Fanon (1968), na sua obra “Os Condenados da Terra”, dialogando com dois “artivistas” (ativistas e artistas) afro-americanos: o escritor James Baldwin no documentário “Eu não sou seu negro” (Peck, 2016) e o cineasta Spike Lee, com seu filme “Faça a Coisa Certa” (1988), realizado em memória de outros afro-americanos que acabaram como George Floyd. Também nos servimos do documentário “A 13a Emenda” (DuVernay, 2016), para compreender a cruel realidade de que ainda existam leis nos Estados Unidos que abrem brechas para continuar estigmatizando e condenando o negro. O trabalho está ancorado numa análise bibliográfica, cinematográfica e documental, estabelecendo um diálogo entre os mencionados autores que, desde a psiquiatria, a literatura e o cinema, denunciam a violência colonial e convidam a refletir sobre caminhos para combatê-la. / This paper was motivated by the international repercussion of George Floyd,s murder by white police in Minneapolis (United States), in the context of the COVID-19 pandemic during 2020. It aims to analyze the colonial violence intrinsic in the global ethnic-racial conflicts through the theory of Frantz Fanon (1968) in his book “The wretched of Earth” dialoguing with the Afro-American artivists (artists and activists): the writer James Baldwin in the documentary “I’m not your Negro” (Peck, 2016), and the filmmaker Spike Lee (1988), with his film “Do the right thing” in memory of others Afro-American people who ended up as George Floyd. We also analyze the documentary “13TH” (Du Vernay, 2016) to better understand the cruel reality that still stigmatizes and condemns Afro-American people in United States. Methodologically, the paper is based on bibliographic, cinematographic and documental analyses dialoguing with these three activists who, from the psychiatry, the literature and the cinema, denounce the colonial violence at the same time that invite us to reflect about ways of fighting it.
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